O senador Blairo Maggi (PR) avisou ao seu primeiro suplente, o empresário José Aparecido dos Santos (PR), o Cidinho, que tem interesse de se licenciar do Senado após a votação do novo Código Florestal, que deve acontecer ainda este ano.
Pelos seus empreendimentos no ramo do agronegócio, Maggi participa ativamente das discussões sobre o polêmico tema. Ele é favorável à proposta do código já aprovado na Câmara Federal.
Ex-presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) e ex-prefeito por três mandatos de Nova Marilândia, distante 390 quilômetros de Cuiabá, Cidinho tem se dedicado às atividades empresariais com frigoríficos de frango, porém com um olho nas questões políticas.
Na manhã desta quarta-feira (19), Cidinho esteve no Palácio Paiaguás, precisamente na Casa Civil. Sobre a possibilidade de assumir o Senado, ainda que temporariamente, o sempre falante Cidinho mede bem as palavras. O assunto é tratado com absoluta cautela.
Cidinho revelou apenas que Maggi o informou que pretende tirar uma licença de seis meses, sem revelar a motivação, após a aprovação do Código Florestal. A votação no Senado deve ocorrer nem novembro.
Maggi recentemente revelou para várias pessoas que no próximo ano pretende fazer um curso na renomada Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. Os estudos aconteceriam no segundo semestre de 2012.
Caso opte por fazer o curso na universidade americana, Maggi ficará de fora do processo eleitoral do próximo ano. Já que o período do estudo acontece no mesmo período da campanha eleitoral de 2012.
| Mayke Toscano/Hipernotícias |
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| José Aparecido dos Santos (PR), o Cidinho, foi procurado recentemente para assumir um cargo no staff do governo Silval Barbosa (PMDB) |
BASTIDORES
Cidinho, de perfil municipalista, foi sondado recentemente para ocupar um cargo no staff do governo Silval Barbosa (PMDB), mas os entendimentos acabaram não prosperando.
Com a saída de Alexander Maia, da Secretaria de Meio Ambiente (Sema), Cidinho era uma das opções de Silval para ocupar a chefia da Casa Civil e, neste caso, o atual chefe da Casa, José Lacerda, seria remanejado para a Sema. Contudo, esta conjectura acabou não sendo viabilizada.
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