O senador Jayme Campos (União Brasil) afirmou que ainda não definiu se será candidato à reeleição no Senado ou ao governo de Mato Grosso nas eleições de 2026. Em entrevista concedida nesta segunda-feira (6), o parlamentar reforçou que qualquer decisão passará por um amplo diálogo com a população e com as lideranças do seu partido.
“Eu não falei que sou pré-candidato. Eu disse que posso ser candidato tanto a senador quanto a governador”, declarou Jayme, destacando que tem percorrido o Estado para “ouvir o povo” e avaliar o cenário político.
Segundo o senador, as discussões sobre candidaturas devem se intensificar apenas no próximo ano, após a abertura da chamada “janela partidária”, período em que políticos podem mudar de legenda sem perder o mandato. “Essa definição virá para o ano que vem. Ainda tem algumas mudanças, em termos de federações, fusões partidárias e a janela que abre em março”, pontuou.
Jayme também ressaltou o peso do União Brasil em Mato Grosso, classificando o partido como o “maior do Estado em número de filiados”. A legenda deve ser um dos principais polos de articulação nas eleições de 2026, tanto na disputa pelo governo quanto pelo Senado.
“A candidatura ao Senado é natural, mas é preciso ouvir o partido, prefeitos, vereadores, deputados e a militância. Política não se faz em sala fechada, com quatro ou cinco pessoas decidindo quem vai ser candidato”, disse.
Apesar de manter o tom cauteloso, o senador sinalizou que tem sido incentivado por lideranças locais e pela população a disputar novamente um cargo majoritário. “Por incrível que pareça, tanto o Senado como o governo têm me dado respaldo. Aonde tenho andado, as pessoas veem em mim um bom nome para qualquer uma dessas disputas”, afirmou.
Jayme tem seis vitórias consecutivas nas urnas, sendo um dos políticos mais experientes de Mato Grosso. Ex-governador, ex-prefeito de Várzea Grande e atualmente senador.
O parlamentar destacou ainda que tem recebido convites de aliados para construir alianças, mas garante que o foco, por ora, é o diálogo com a sociedade. “Eu faço política de convivência. Tenho o hábito de conversar com todos os segmentos: trabalhadores, empresários, prefeitos e vereadores, antes de tomar qualquer decisão”, concluiu.
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