Duas horas e meia de reunião, sete partidos, cinco deputados estaduais e quatro federais, cerca de 50 pessoas ao todo. Esses foram os números da primeira reunião dos partidos aliados dos governos estadual e federal, ocorrida na noite desta segunda-feira (13) na residência do deputado federal Carlos Bezerra (PMDB).
Além de demonstrar unidade, os números mostram que, enfim, o grupo começou a se organizar para o pleito deste ano. Do encontro, uma primeira decisão: até meados de fevereiro será realizada uma pesquisa qualitativa para definir um nome de consenso entre as legendas para a disputa pelo Palácio Paiaguás neste ano.
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Reunião entre sete siglas foi realizada na noite de segunda-feira (13) |
Ainda serão avaliados os nomes dos pretensos candidatos ao senado: Wellington Fagundes (PR) e Silval Barbosa (PMDB).
Uma comissão foi formada para coordenar essa pesquisa e tem como líderes o presidente do PT de Mato Grosso, Willian Sampaio, o vice-governador e presidente do PSD, Chico Daltro e o deputado federal Valtenir Pereira (PROS).
Também ficou definido que o grupo dos sete vai tentar se transformar em nove. É que as lideranças vão tentar atrair o PRB e o PSC, partidos considerados nanicos mas que, juntos, podem ser importantes para o tempo de TV.
Esses partidos vão se encontrar quinzenalmente, senda a próxima reunião já marcada para três de fevereiro.
Até essa data, todos os partidos que tiverem nome para compor a majoritária deverão apresentá-los para que integrem a pesquisa que deverá ser realizada até meados do ano que vem.
Algumas situações, entretanto, constatadas na reunião de segunda, prometem dificultar o entendimento. Um exemplo é o PP, que apesar de ter o megaprodutor rural Eraí Maggi, como pré-candidato ao governo, pode não levar adiante esse projeto, devido a entraves burocráticos que ele enfrenta junto a suas empresas. Eraí tenta se desvencilhar da direção de seus negócios, transferindo o comando dos mesmos para outras pessoas de sua confiança.
Mesmo assim, os progressistas não abrem mão de compor a majoritária e, nesse sentido, caso Eraí recue da disputa pelo governo, o empresário poderá ser candidato ao senado ou a vice-governador, conforme admitiu ao HiperNoticias o presidente do PP de Mato Grosso, deputado estadual Ezequiel Fonseca. A pesquisa qualitativa a ser encomendada, segundo ele, poderá apontar os caminhos possíveis também nesse sentido.
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Reunião contou com presença de deputados federais, estaduais, vice-governador Chico Daltro |
Dos pretensos candidatos desse grupo ao governo em 2014, apenas o petista Lúdio Cabral esteve presente no encontro.
“O mais importante agora é que os motores que estavam desligados, agora começam a se aquecer e de agora em diante é trabalhar de forma organizada”, disse o presidente do PROS, Valtenir Pereira, ao sustentar que seu partido almeja, ao menos, indicar o suplente ao senado.
“Nós somos a a segunda maior força em número de vereadores e temos tamanho suficiente para exigir isso, argumentou Pereira.
O encontro aconteceu em um dos salões do condomínio onde mora o presidente do PMDB, Carlos Bezerra, e também estiveram presentes os deputados federais Wellington Fagundes, Eliene Lima e Valtenir Pereira; os estaduais Teté Bezerra (PMDB), Wagner Ramos (PR), Ezequiel Fonseca (PP) e vice-governador Chico Daltro, entre outros.
Os sete partidos presentes à reunião foram : PMDB, PCdo B, PT, PR, PSD, PROS e PP.
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