A secretária de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc-MT), Grasiele Bugalho (sem partido), disse que o presidente estadual do PP em Mato Grosso, Paulo Araújo, não formalizou o convite para que ela se filiasse à sigla para ser a indicada da legenda a vice do presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), o pré-candidato à Prefeitura de Cuiabá Eduardo Botelho (União Brasil). Grasiele afirmou estar centrada em suas atribuições na Setasc. Ainda acrescentou que só ingressaria no segmento político com a aprovação do governador Mauro Mendes (União Brasil) e da primeira-dama de MT, Virginia Mendes (União Brasil).
Paulo Araújo ventilou a realização de uma reunião no diretório municipal do Progressistas em Cuiabá com Grasiele. Mas a seretária garantiu que a agenda não foi consolidada.
"Não houve reunião. Agradeço o deputado Paulo Araújo, ele é um grande parceiro da secretaria, mas ainda não houve essa reunião. Fico feliz de estar sendo citada. Mas não tenho resposta para falar sobre isso", falou Grasiele Bugalho ao HNT nesta quarta-feira (22).
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Servidora de carreira há 26 anos, a secretária esclareceu que não tem interesses políticos e, desde que entrou no funcionalismo público, nunca se filiou a nenhum partido. De acordo com Bugalho, sua missão é "servir" o Estado por meio da Assistência Social e das demais funções que lhe forem atribuídas.
"Eu não tenho nenhum interesse partidário. O compromisso que recebi através da primeira-dama Virgibnia Mendes para compor como secretária de Estado. Estou desenvolvendo essa missão lá até 2026, esse é o compromisso que eu tenho. Qualquer convite que venha, com certeza, teria de passar pela primeira-dama, pelo governador. Sou servidora de carreira desse Estado há mais de 26 anos, tenho orgulho de servir. Hoje, vejo que a secretaria vive um momento histórico e participar disso é uma grande felicidade", justificou Grasiele.
A secretária reconhece o gargalo quanto à participação feminina na política. Mas, desconversou sobre aceitar ser vice, caso o convite seja formalizado.
"Apesar de entender que quando uma mulher tem a oportunidade de entrar na política ela tem que entrar, pois abre caminho para milhares de outras mulheres, esse compromisso é com o governo do Estado, com esse grupo que traz uma gestão de eficiência", pontuou Bugalho. "Até hoje, não recebi esse convite. Não posso falar. Tenho que receber o convite primeiro", emendou.
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