O governo Pedro Taques (PSDB) vai utilizar cerca de R$ 10,5 milhões das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) para quitar os salários de novembro dos servidores públicos. A medida foi publicada por meio de dois decretos no Diário Oficial do Estado (DOE) que circula hoje (22).
No primeiro decreto número 570, o governa destina mais de R$ 5,1 milhões em excesso de arrecadação que estavam destinados ao "Desenvolvimento das obras e serviços de engenharia necessários à implantação do Veículo Leve sobre Trilhos", para a remuneração de pessoal ativo do Estado e encargos sociais.
Já o decreto número 576 abre crédito suplementar no valor de R$ 5,4 milhões também por excesso de arrecadação para o pagamento de salários dos servidores públicos, sendo que R$ 4,4 milhões serão destinados à folha de pagamento dos servidores da Secretaria de Meio Ambiente (Sema) e R$ 1 milhão para os funcionários da Secretaria de Agricultura Familiar e Assuntos Fundiários (Seaf).
A medida visa garantir a folha de pagamento dos servidores públicos em dia. O governo já vem trabalhando com a possibilidade de fechar o ano com um déficit de quase R$ 1 bilhão neste ano.
Desde que a crise financeira começou o governo do Estado vem adotando uma série de medidas para garantir o pagamento em dia. Nos últimos dois meses, o governo teve que escalonar o pagamento dos servidores em até três datas distintas.
Os funcionários públicos que têm remuneração líquida de até R$ 3 mil receberam no dia 31 de outubro. Os demais tiveram o salário pago até o dia 10 de novembro.
VLT
O orçamento inicial para construção do VLT entre Cuiabá e Várzea Grande é de R$ 1,477 bilhão. Até agora, o Governo já desembolsou R$ 1,066 bilhão.
O contrato do modal está suspenso pela Justiça Federal a pedido do Estado e dos Ministérios Públicos Estadual e Federal devido a indícios de irregularidades na entrega das obras, como prazos e qualidade, além dos valores pagos ao consórcio responsável pelo modal.
Segundo a KPMG Consultoria, a conclusão do VLT deve custar mais R$ 602 milhões aos cofres públicos. O valor é muito abaixo do R$ 1,135 bilhão solicitado pelo Consórcio VLT Cuiabá no ano passado, que elevaria o custo total final da obra para R$ 2,2 bilhões.
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Carlos Nunes 22/11/2016
Se não fizeram a obra do VLT, na época das vacas gordas, onde parecia que o dinheiro dava em árvores ou caia do céu; agora nessa época das vacas magérrimas é uma missão impossível. Vai é derrubar alguns políticos, que não serão mais eleitos pra nada, nem pra porteiro de cemitério. NÃO TEM DINHEIRO. Os telejornais está anunciando que o Sartori, governador do Rio Grande do Sul, declarou "estado de calamidade pública" - a arrecadação desmoronou, pois o Consumo caiu drasticamente. Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, estados pujantes, estão numa pindaíba financeira das brabas. Mato Grosso não escapa disso; já vive a época do cobertor(dinheiro), e cobertor curto é assim: se cobre a cabeça, descobre os pés; se cobre os pés, descobre a cabeça. Investe(cobre) no VLT, e vai deixar de investir (descobre) aonde? Só tem uma saída, não tem duas: numa época assim, tem que pegar tudo o que conseguir arrecadar, e investir só nas VERDADEIRAS PRIORIDADES. O resto fica supérfluo - igual a fonte musical e luminosa, que o MM comprou lá na China, por 3 MILHÕES DE REAIS pra Cuiabá. Pra que torrar 3 MILHÕES em fonte chinesa? Isso é supérfluo aqui e na China. Deve ter vários Postos de Saúde precisando de investimentos para atender melhor o povo; ou Creches precisando de reformas?
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