As sessões da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) podem ser suspensas até o fim do período eleitoral, segundo o presidente da Casa, Eduardo Botelho (UB). Isso porque há duas semanas as sessões são esvaziadas e não há quórum para realizar as votações. Segundo o presidente da AL, a medida visa preservar a imagem da Casa de desgastes devido às reiteradas faltas dos parlamentares que estão dedicados à campanha eleitoral.
A situação só pode ser revista caso o deputado Lúdio Cabral (PT) consiga convencer pelo menos 14 deputados a comparecer em plenário para votação da PEC 7/2022 que busca isentar a alíquota de 14% sob a aposentadoria de servidores públicos.
“Vou fazer um combinado com o deputado Lúdio, se você trouxer o número de deputados que vem, eu convoco a sessão e faço. Agora para eu convocar a sessão, ter sete aqui no plenário e eu ficar ligando para deputado e até expondo a Assembleia e eu que fico aqui até me indispondo com deputado porque fico ligando, cobrando. Então isso não vai levar a nada, só vai criar um clima ruim aqui. Se ele tiver o número, nós convocamos. Se não, só depois do dia cinco”, asseverou Botelho nesta segunda-feira (5).
Na prática, caso Lúdio não consiga convencer os deputados a “encaixarem” as funções parlamentares em suas agendas eleitorais, o plenário da Assembleia Legislativa pode ficar ocioso por cinco semanas, até o fim do primeiro turno das eleições, quando serão definidos os nomes dos deputados estaduais que continuarão e os que entrarão no parlamento mato-grossense.
Apesar de se dizer frustrado, Botelho afirmou que, por se tratar de uma eleição diferente do executivo, compreende a ausência dos deputados. “Está todo mundo trabalhando”, ponderou.
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Edson Lara Pinto 05/09/2022
Até onde chegamos... cade nossos representantes? abra do olho companheiro...transformação,renovação e preciso
1 comentários