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Política Terça-feira, 31 de Março de 2020, 09:16 - A | A

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Terça-feira, 31 de Março de 2020, 09h:16 - A | A

MUDOU O DISCURSO

Fazendo campanha "Fica em casa Sapezal", prefeito diz que não vai recorrer de decisão que suspendeu decreto

JOELMA PONTES

Reprodução

prefeito de Sapezal Valcir Casagrande

Depois de ter sido 'barrado' pela Justiça por flexibilizar o isolamento social devido à pandemia da Covid- 19, o coronavírus, o prefeito de Sapezal Valcir Casagrande (PSL), disse que não vai recorrer. A decisão atende o pedido do Ministério Público Estadual (MPMT), por meio da Promotoria do Município, e susta os efeitos do Decreto Municipal 37/2020.

Com a decisão do juiz de Direito Daniel de Souza Campos, da última sexta-feira (27), ficaram suspensos os incisos que autorizavam o funcionamento de casas noturnas, congêneres e demais estabelecimentos dedicados à realização de festas e a permanência de pessoas em bares, além da reabertura de academia e similares. 

“Não vou recorrer porque agora o meu decreto ficou igual ao do governo do Estado, então fica mais fácil deixar todos os decretos iguais”, disse o prefeito, que anterioremente foi contra o isolamento social, mas agora utiliza em seu perfil no aplicativo de mensagens WhatsApp, uma foto com a frase: “Campanha Fica em Casa Sapezal”.

Na semana passada, o gestor municipal enviou um áudio para um grupo de empresários de Sapezal, combinando a publicação do decreto que permitia o funcionamento de estabelecimentos comerciais, salientando, porém, que caso algo saísse do controle, ou seja, caso o município registrasse ocorrências por Covid-19, ele precisaria da ajuda dos comerciantes para que não respondesse o reflexos da medida sozinho.

No áudio, confirmado por ele através de uma nota, ele declarou apoio ao discurso do presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido), que comparou o coronavírus a uma “gripezinha” disseminada pela “histeria” da imprensa. Aos empresários do grupo, o prefeito de Sapezal admitiu que optava por morrer doente do que fechar o comércio.

“Prefiro morrer de doença e com a barriga cheia”, comentou o gestor ao falar sobre o posicionamento da prefeitura diante de medidas restritivas de combate ao Covid-19, o coronavírus.

Críticas

A atitude do Chefe do Executivo Municipal foi criticada pelo presidente da Associação Mato-grossense do Ministério Público, Rodrigo Fonseca da Costa, que emitiu nota comentando a postura adotada pelo prefeito. No documento, Fonseca destaca que o isolamento social, defendido tanto pela Organização Mundial da Saúde quanto pelo Ministério da Saúde, é a medida mais efetiva no combate ao vírus, que já fez 678 mil vítimas pelo mundo tendo matado 31.776 pessoas ao redor do globo.

“Por essas razões, a Associação Mato-Grossense do Ministério Público exorta o Prefeito de Sapezal à retomada do diálogo respeitoso e da conjugação de esforços para conter o avanço dessa grave pandemia, a fim de que, nestes momentos primeiros, os mais angustiantes, adotemos medidas e regramentos aos quais todos os homens de bem deste País devem apor o seu consentimento”, acrescenta o presidente da AMMP.

Casos em MT

O balanço diário emitido pelo Ministério da Saúde atualizou o número de casos de contágio pela Covid-19 nesta segunda-feira (30). Conforme o levantamento, o registro de ocorrências em Mato Grosso subiu de 16 para 18 ocorrências.

Nacionalmente, o Ministério da Saúde registrou 4.579 casos de contágio pela Covid-19. Além disso, em todo Brasil, 159 ocorrências de óbito foram contabilizadas em virtude da doença.

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