A equipe econômica do governo Pedro Taques (PSDB) encaminhou à Assembleia Legislativa, nesta segunda-feira (30), a proposta da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2017. O projeto passará pela apreciação dos deputados estaduais para formulação do orçamento do próximo ano.
A previsão é que Mato Grosso tenha receita total de R$ 17,5 bilhões e despesas primárias de R$ 16 bilhões para o próximo ano. Se confirmar essa previsão de receita, haverá aumento de 5,43% em relação ao Orçamento de 2016, que é de R$ 16,5 bilhões.
O projeto entregue ao Legislativo estima ainda que o Produto Interno Bruto (PIB) de Mato Grosso cresça em 2% no próximo ano e em 3,1% em 2018.
O cenário previsto na LDO prevê uma diferença de R$ 850 mil entre a receita e a despesa primárias. Essa “economia” é usada pelos governos para pagar juros e reduzir a dívida pública. No caso de Mato Grosso, o endividamento é de R$ 8,189 bilhões.
DUODÉCIMO
A discussão da LDO 2017 tratará da redução do duodécimo dos poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado, conforme acordo entre o governador Pedro Taques (PSDB) e os chefes desses Poderes.
A medida é parte do 'Pacto por Mato Grosso', uma série de ações com o objetivo de vencer a situação de desequilíbrio fiscal em que o Estado se encontra.
O percentual de redução proposto é de 15%, mas poderá ser alterado. “Isto ainda será debatido de forma independente pela Assembleia Legislativa. Depois que os poderes discutirem internamente com suas equipes técnicas, vamos sentar e fechar o número da redução”, explicou o governador Pedro Taques durante reunião com os poderes nesta segnda-feira, no Palácio Paiaguás.
O duodécimo é um direito que os outros Poderes têm de receber uma porcentagem da Receita Corrente Líquida do Estado (RCL). O valor é dividido em 12 vezes ao longo do ano e é usado para pagar salários e comprar equipamento e material, entre outras despesas.
Para o Poder Judiciário, o valor destinado é de 7,7% da RCL. Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado recebem 3,11% e 2,71%, respectivamente. Já a Assembleia Legislativa tem direito a 3,5%.
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