O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), desconversou sobre a pena de 27 anos e três aplicada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) ao ex-presidente Jair Bolsonaro pela trama do golpe, mas elogiou a atuação da Procuradoria Geral da República (PRG), autora da denúncia, da Polícia Federal e dos ministros do STF. Alckmin afirmou que a ação dos órgãos foram essenciais para "defender as liberdades" e a democracia. O vice-presidente fez as declarações no 1º Congresso de Prefeitos do Agro em Sorriso (420 km de Cuiabá).
"Eu entendo que o Brasil deve um reconhecimento justo e necessário à Polícia Federal, à Procuradoria da República e ao Supremo Tribunal pelo cumprimento exemplar da sua missão de defender as liberdades, defendendo a democracia. Acho que é necessário fazer esse reconhecimento ao trabalho exemplar feito pelas três instituições", falou Geraldo Alckmin na sexta-feira (12).
O ex-presidente foi condenado por quatro votos a um pela Primeira Turma do STF por liderar núcleo que articulava golpe de Estado. Bolsonaro foi enquadrado nos crimes de formação de organização criminosa armada, golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado ao patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.
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Os ministros do STF pontuaram que o golpe não foi consumado, mas incitou manifestações em todo país, incluindo, os atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. Na ocasião, prédios e patrimônios públicos foram destruídos.
A bancada conservadora tenta reverter a condenação, investindo na aprovação da anistia na Câmara dos Deputados. Os parlamentares da extrema-direita pressionam o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), para que a matéria seja colocada em pauta e votada com urgência.
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