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Política Sexta-feira, 20 de Maio de 2011, 16:43 - A | A

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Sexta-feira, 20 de Maio de 2011, 16h:43 - A | A

POLÊMICA

Dorileo se defende e diz que “pegaram o cara errado”

Empresário do ramo da comunicação alega que Ministério Público requenta assunto

PAULO COELHO
[email protected]

A denúncia do Ministério Público Federal contra o empresário João Dorileo Leal sobre lavagem de dinheiro proveniente de relação com as empresas do ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro “pode até ser do

Divulgação
Dorileo Leal se defende afirmando que a denúncia é requentada pelo MPF
dia 12 de maio, mas é café requentado, é a mesma denúncia de 2002”.

A alegação foi feita pelo próprio dono do Grupo Gazeta de Comunicação, há pouco ao Hipernotícias, que ainda creditou a denúncia a uma possível influência política ”de alguém” no Ministério Público Federal.

“Em 2002 fui ouvido por Pedro Taques (à época procurador da República em Mato Grosso) e tenho comigo aqui gravações dele dizendo na época que as investigações sobre as operações ilegais com factorings, nada foi encontrado contra mim”, defendeu-se o empresário.

Dorileo credita a denúncia ao fato de o nome dele estar “aparecendo” na mídia com frequência como pretenso candidato a prefeito de Cuiabá em 2012.”

“Certamente isso é coisa de alguém que tem forte influência no MPF”, salientou sem citar nomes.

Ele se diz surpreso com a denúncia e que só ficou sabendo pela mídia. João Dorileo Leal, contudo, garantiu que isso não respinga nas intenções dele de disputar as eleições de 2012 a prefeito de Cuiabá.

“Não sou criminoso. Isso que estão fazendo é para me intimidar, mas pegaram o cara errado”, completou garantindo estar firme e à disposição de uma possível candidatura.

PEDRO TAQUES

O hoje senador José Pedro Taques (PDT) confirmou em entrevista por telefone ao Hipernotícias que se recorda, sim, que João Dorileo prestou depoimento em 2002 quando das oitivas do caso das factorings de João Aracanjo, mas não tem lembrança alguma sobre o desfecho e os desdobramentos desse depoimento.

“Não sei o que foi dito e nem se virou inquérito ou ação penal”, declarou Taques, afirmando ser muito difícil se recordar de todas as investigações que participou no Estado.

O senador ainda fez questão de frisar que foi procurador da República em Mato Grosso por 10 anos e que de 2004 a 2010 exerceu a função em São Paulo, ficando até 2010 quando se exonerou para disputar uma vaga ao senado.

Já sobre a afirmação de Dorileo de que alguém muito influente no Ministério Público Federal pode estar por trás dessa denúncia, Pedro Taques se limitou a dizer:  “Respeito o Dorileo, não sou candidato a prefeito de Cuiabá, até recomendo que entrem pessoas novas na política e se eu for disputar alguma coisa só será em 2018”. O nome de Taques não foi citado por Dorileo. 

INVESTIGAÇÃO

O inquérito investigativo sobre o empresário João Dorileo Leal iniciou em 2005, mas é um desdobramento da operação Arca de Noé, ocorrida em dezembro de 2002. A Polícia Federal investigou o esquema de lavagem de dinheiro e o concluiu em janeiro de 2011. Dorileo Leal foi indiciado pela PF. O número do inquérito é 548/2005.

Por ter dados bancários do empresário do ramo da comunicação, a divulgação do processo é vetada por lei. Mas o próprio Dorileo Leal ou seu advogado podem ir à Polícia Federal e obter cópias.

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