Um pedido de vista do deputado estadual Chico Guarnieri (PRD), nesta quarta-feira (12), travou a votação do projeto de lei que autoriza o reajuste de 6,8% aos servidores do Tribunal de Justiça (TJMT). Após conceder a vista, o presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Max Russi (PSB), afirmou que não cabem novos pedidos à Mesa Diretora e que a o aumento será discutido na próxima semana.
A manobra foi impetrata pela base do governo. Guarnieri é filiado ao PRD, partido que tem como presidente em Mato Grosso, o ex-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, amigo pessoal e aliado do governador Mauro Mendes (União Brasil).
A bancada da oposição acompanhada pelos deputados que são favoráveis ao reajustes solicitaram a Max Russi que fosse convocada uma sessão extraordinária na tarde desta quarta, mas o presidente não apoiou o pedido para que fosse cumprido o prazo regimental que Guarnieri tem o direito para analisar o texto-base do projeto.
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Antes da sessão ordinária, a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) aprovou por unanimidade o parecer favorável ao reajuste de 6,8%. Na ocasião, o presidente da CCJR, Eduardo Botelho (União Brasil), manifestou que os deputados não poderiam mais impetrar vista ao grupo de trabalho e que, por isso, acredita que a votação seria rápida no plenário. Porém, ainda cabia um pedido de vista no plenário, artifício que foi usado pela base de Mendes.
O governador é contrário o aumento. Segundo Mauro Mendes, o reajuste afetará o equilíbrio fiscal do Estado. No Palácio Paiaguás, a ordem é para cortar gastos. Nesta segunda-feira (11), o secretário de Estado de Fazenda (Sefaz-MT), Rogério Gallo, assinou a portaria nº 165/2025, publicada no Diário Oficial (Iomat), que determinou o contingenciamento do gasto do Executivo estadual. Gallo recomendou o corte de R$ 852,2 milhões em repasses às pastas.
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