Carlos Avallone prepara dossiê das queimadas para apresentar a Mauro Mendes

JL Siqueira/ALMT

O deputado estadual Carlos Avallone (PSDB), presidente da Comissão de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Recursos Minerais da Assembleia Legislativa (ALMT), disse que vai preparar um dossiê com o mapeamentos das queimadas no estado para apresentar ao governador Mauro Mendes (União Brasil). O documento será um resumo dos dados levantados pela comissão. A intenção de Avallone é acompanhar Mauro Mendes na audiência do Supremo Tribunal Federal convocada pelo ministro Flávio Dino, no dia 19 de setembro, para debater as ações promovidas pelo governo de MT para conter o avanço do fogo em áreas de reserva.

A porta de entrada de Avallone será a Casa Civil. Ele vai encaminhar os documentos ao chefe da pasta, Fábio Garcia (União Brasil), para tentar o diálogo com Mendes. Com trânsito no Executivo, o deputado acredita que não terá resistências.

"Ainda não fui convidado, mas se for possível, estarei com certreza. Se a audiência não for restrita aos governadores, tenho certeza que o governador vai permitir", disse o deputado estadual ao HNT.

Conforme Carlos Avallone, a gestão de Mauro Mendes não está inerte, mas mesmo investindo na modernização do Corpo de Bombeiros, compra de equipamentos e contratação de brigadistas, ainda não consegue corresponder a demanda. Recentemente, o deputado sugeriu na AL a compra de um avião que comporta o transporte e o arremesso de 10 mil litros de água.

"Os bombeiros estão em muita dificuldade. Estão ajudando, mas acho que essa resposta tem que ser maior. O avião que pedi carrega 10 mil litros de água e faz um arremesso de 10 mil litros que poderiam ajudar a combater vários focos de incêndio", destacou Avallone.

A última visita da Comissão do Meio Ambiente foi em Chapada dos Guimarães (a 65 km de Cuiabá). Segundo Avallone, o clima é de tensão em decorrência aos caos enfrentado pelo volume de queimadas. A gravidade da situação tem exigido que pontos turísticos sejam fechados.

"Estive em Chapada e as pessoas estão desperadas pois é o patrimônio delas que está em risco. Precisamos ter uma organização melhor de comunicação de tudo o que estamos fazendo e vamos melhorar isso para o ano que vem no período de seca", falou.

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