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Política Quinta-feira, 21 de Agosto de 2025, 14:09 - A | A

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Quinta-feira, 21 de Agosto de 2025, 14h:09 - A | A

'CCJR NA LAMA'

Câmara ignora parecer e mantém veto a projeto de Maysa que vê "puxadinho do 7º andar"

Projeto trata da obrigatoriedade das empresas de ônibus fornecerem atestado aos trabalhadores em caso de atraso por falha na prestação de serviço

RAYNNA NICOLAS
Da Redação

A vereadora Maysa Leão (Republicanos) detonou a Câmara de Cuiabá e afirmou que os vereadores transformaram a Casa num 'puxadinho do sétimo andar', em referência à prefeitura, depois que o parlamento manteve veto a um projeto de lei de autoria dela. A proposta obrigava as empresas de transporte público a fornecer atestado de atraso aos trabalhadores da Capital em caso de falha na prestação de serviço. A Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Casa deu parecer pela rejeição do veto, mas a maioria dos vereadores manteve a decisão do prefeito Abilio Brunini (PL). 

"Foi ordenado que os vereadores tirassem a legitimidade do trabalho da CCJ. A CCJ é a comissão mais importante dessa casa. Quando um projeto chega com rejeição aqui, a gente entende que essa rejeição é correta e técnica. Hoje os próprios vereadores desta Casa cumpriram a ordem do 7º andar e transformaram isso aqui no puxadinho que tanto o prefeito criticava e colocaram a CCJ na lama", disparou Maysa.

"A CCJ dessa Casa perdeu a sua honra. Esse plenário entregou a CCJ para o sétimo andar. Isso é um absurdo. É ultrajante. Tivemos tempo para discutir a matéria, a matéria foi respaldada. Hoje aqui foi colocado que quem manda nesta Casa é o 7º andar e assim será todas as vezes que a CCJ for colocada embaixo da lama", completou a vereadora. 

Maysa explicou que o sistema funcionaria a partir de uma API, isto é, uma interface de programação, integrada ao sistema de cobrança dos ônibus que já funciona em outras capitais. Com isso, sempre que houvessem atrasos por culpa das empresas, as companhias de ônibus seriam obrigadas a fornecer o atestado de atraso para que o trabalhador pudesse se respaldar no emprego. 

De acordo com o líder do prefeito, vereador Dilemário Alencar (UB), o projeto foi vetado por orientação da Procuradoria do Município. Maysa, por outro lado, garantiu não existirem impedimentos jurídicos à lei, o que era reforçado pelo parecer da CCJR. Ela também atribuiu o veto a um ataque político. 

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