O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Max Russi (PSB), descartou a necessidade de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar supostas irregularidades nos contratos de empréstimos consignados junto a servidores públicos do Estado.
Segundo Russi, o trabalho já realizado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) e pelo Ministério Público Estadual (MPMT) tem sido suficiente para levantar informações sobre os contratos das empresas Cartos Sociedade de Crédito, BemCartões e ClickBank, principais alvos de denúncias de atuação irregular.
“A investigação está andando bem. A CPI não vai acrescentar, eu não vejo nenhum elemento a mais nisso, porque o Ministério Público está fazendo um trabalho, o Tribunal de Contas do Estado da mesma forma. Não vejo que oitivas de pessoas possam dar mais visibilidade. Se a gente não conseguir avançar com essas instituições, aí sim poderíamos pensar em outro caminho”, declarou o parlamentar.
Russi destacou que o conselheiro do TCE, Sérgio Ricardo, já informou que o órgão está analisando milhares de contratos e se comprometeu a apurar todos os volumes. “Com esse levantamento, será possível corrigir distorções daqui para frente e responsabilizar quem tiver cometido irregularidades”, acrescentou.
O presidente da ALMT lembrou ainda que a Assembleia chegou a aprovar um projeto de lei para suspender descontos e bloquear operações das empresas investigadas, mas a medida foi revertida judicialmente. “Esse processo votado por todos os deputados foi derrubado na Justiça através de uma liminar. Isso nos preocupa bastante, porque muitas vezes uma decisão tomada numa Casa plural como a Assembleia acaba invalidando todo o nosso trabalho”, concluiu.
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