O presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (UB), retornou aos trabalhos após um período de licença para tratar refluxo gástrico por meio de procedimento cirúrgico. Entre as primeiras iniciativas está a definição da sua situação partidária. Para viabilizar suas articulações, Botelho pressionará o senador Jayme Campos (UB) para agendar uma reunião com o governador Mauro Mendes (UB) antes da viagem do gestor à China, para discutir sua permanência ou liberação do União Brasil.
"Eu, primeiro, preciso resolver dentro do União Brasil. Pedi pro senador Jayme Campos fazer uma reunião no partido, possivelmente no final deste mês, antes do governador viajar para China. Espero que possamos, nessa reunião, criar uma definição ou a liberação da minha saída, que não é problema nenhum também", declarou Eduardo Botelho à imprensa nesta terça-feira (17).
Caso saia, seu destino será o PSD. No entanto, o deputado estadual aguarda a resposta de Mauro Mendes, que pode rever seu apoio pela Prefeitura de Cuiabá ao secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia (UB), e decidir empenhar esforços pela projeção de Botelho. Mas, até o momento, o governador não tocou mais no assunto com o presidente da AL.
"Não tive nenhuma conversa a mais. Tenho conversado só com as pessoas que me apoiam, que é o Júlio Campos, Jayme Campos, Dal Bosco, Rezende e, fora isso, não tenho conversado. E realmentre quem está detendo o poder em Cuiabá é o governador Mauro Mendes, não tenho dúvida disso, e quem vai bater o martelo é ele", afirmou o parlamentar.
Nos bastidores, a máxima que reza é que os irmãos Campos, Dilmar Dal Bosco e Sebastião Rezende acompanharão Botelho. Essa iminência seria o fator para Mauro tentar arrastar a definição, evitando o máximo possível o esvaziamento do diretório municipal do UB em Cuiabá.
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