O presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Eduardo Botelho (UB), pressionou o governador Mauro Mendes (UB) por uma resposta sobre quem será o pré-candidato a prefeito de Cuiabá pelo União Brasil até esta sexta-feira (9). Afirmando que a falta de resolução já atingiu "o limite da paciência", o deputado estadual demonstrou certa irritação diante da celeuma. Botelho também disse que estão paralisadas as conversações com outros partidos para que as agremiações não se sintam "usadas" no jogo político como recurso para forçar uma negociação com o grupo de Mauro.
"Essa decisão vai ser agora. Não pode passar desta semana. Acho que já chegou ao limite, chegou até o limite da minha paciência também. Então, temos que resolver. Chega, acabou. Ele tem que resolver. Ele tem que decidir se a escolha é A ou B e vida que segue. Agora não dá mais pra ficar empurrando esse negócio, essa conversação fiada que já está me enchendo o saco também", disparou Eduardo Botelho à imprensa nesta quarta (7).
O parlamentar reiterou que não há como recorrer aos demais filiados do União pois todos concordaram em imputar a definição do "cabeça" da chapa a Mauro. "Lá em março teve uma decisão, que votei contra, mas a maioria deu autonomia para o governador decidir sobre Cuiabá. Não é partido, não sou eu, é ele", destacou Botelho.
O deputado ainda falou sobre sua motivação de permanecer no partido. Ele disse, inclusive, que por valorizar esse "casamento político", buscou fazer acordos com os demais.
"Quando você tem um casamento e está em um grupo, você tem que fazer de tudo para ficar, lutar pra tirar as divergências, tentar acordos. Foi isso que fiz, tive paciência para manter o grupo", esclareceu. "Tem que ter amor e resiliência", completou Eduardo Botelho.
SAÍDA DO UB
Na noite desta terça, Botelho esteve com o presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, seu amigo há mais de 40 anos. Foi a primeira conversa presencial dos políticos. Na ocasião, o líder tucano reforçou o convite para que o deputado se filiasse ao partido. O parlamentar explicou a Perillo que paralisou as conversações com outras agremiações para que nenhuma se sentisse "usada" devido ao impasse no UB.
"Até ontem, falei com ele e disse que irei aguardar, pois parece que a gente está usando os partidos para fazer negociação, eu não quero isso. Falei que vou paralisar as discussões enquanto não resolver. Na hora que decidir, vou comerçar as discussões com o PSB, PSD, PP e com todos os partidos que estiverem abertos. Até essa decisão, estão encerradas as conversas", asseverou o presidente do Legislativo.
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