O presidente do PL em Mato Grosso, Ananias Filho, rompeu com o prefeito de Sorriso (a 390 km de Cuiabá) Ari Laffin (PSDB), por um suposto acordo político que foi descumprido. Ananias disse que Ari pediu que o PL não lançasse candidato a deputado estadual na região em 2022 e, como contrapartida, assegurou que o candidato a prefeito do seu grupo seria do partido. No entanto, o prefeito voltou atrás e lançou Alei Fernandes (União Brasil), como o seu "sucessor", e o candidato acabou sendo eleito.
"O PL perdeu um deputado estadual por causa desse acordo. Nós tínhamos a certeza que o candidato seria do PL. Ele ficou embromando, lançou um 'fake', vimos que ele não estava buscando dar respaldo a candidatura e no final ele a retirou", contou Ananias à TV Cidade Verde nesta segunda-feira (28).
De última hora, o PL fechou aliança com o MDB, compondo com os partidos da coligação que apoiaram Damiani (MDB).
"Nós apoiamos o que perdeu. Não apoiamos o do Laffin. Esse prefeito não tem dignidade de sentar comigo mais. Não acho correto ele não cumprir a palavra dele duas vezes comigo", criticou o presidente do PL.
Ananias asseverou que não procurou Ari Laffin, mas o prefeito foi até ele em Brasília para propor o acerto político. O presidente do PL enfatizou que tudo foi no "fio do bigode" e que em nenhum momento impôs nomes.
"Não impomos nome. Falei para fazermos o projeto e continuarmos na união com eles. Foi no fio de bigode", detalhou.
Embora o PL tenha ganhado nos principais polos de Mato Grosso, elegendo prefeitos em Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis e Sinop, Ananias Filho lamentou a derrota em Sorriso.
"Em Sorriso, nós ganharíamos a eleição também. Mas o prefeito não honrou, não cumpriu com a sua palavra", detonou o presidente do PL.
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