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Política Quinta-feira, 09 de Outubro de 2025, 15:36 - A | A

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Quinta-feira, 09 de Outubro de 2025, 15h:36 - A | A

VISTORIA DA DISCÓRDIA

Abilio diz que dano provocado em obra do Hospital Infantil foi intencional: "tentativa de criar cena"

Prefeito afirma que pessoa que acompanhava os vereadores teria perfurado o teto de forma proposital para criar tumulto; Polícia Civil investiga o caso

GABRIEL BARBOSA E ALINE COÊLHO
DA REDAÇÃO / DO LOCAL

O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), acusou nesta quinta-feira (9), uma pessoa que acompanhava os vereadores Dídimo Vovô (PSB) e Jefferson Siqueira (PSD) durante uma vistoria nas obras do novo Hospital Médico Infantil de Cuiabá de ter provocado propositalmente o rompimento de parte do teto do prédio, que está sendo instalado no antigo Pronto-Socorro Municipal. A Prefeitura registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil relatando o episódio e pedindo investigação para apurar se o ato teve motivação política.

Em sua fala na entrevista coletiva na Câmara Municipal de Cuiabá, após o incidente, Abilio afirmou que o dano ao forro foi causado de forma intencional, “como uma tentativa de criar uma cena”, durante a passagem dos vereadores pelo local. A prefeitura registrou boletim de ocorrência sobre o caso. 

“Uma pessoa, que a gente ainda não conseguiu identificar, pegou um pedaço de pau e perfurou o forro de uma das salas. Ela estava dentro de uma sala, perfurou o forro através do ralo do piso superior e furou. A gente registrou o boletim de ocorrência e abriu investigação para saber se essa pessoa é ligada a algum vereador ou se é alguém de dentro tentando criar alguma situação”, declarou o prefeito.

Segundo ele, o grupo filmava a vistoria e teria tentado associar o suposto incidente a problemas estruturais da obra, que, de acordo com o gestor, segue em ritmo acelerado e será entregue nos próximos dias.

“Eles desceram e começaram a mostrar a unidade. E aí, logo depois, alguém perfurou o teto para fazer parecer que tinha caído. Foi claramente uma encenação para gerar tumulto e exposição nas redes sociais”, disse Abílio.

O prefeito também ironizou a movimentação dos vereadores e afirmou que a ação deles “lembrou os tempos” em que ele mesmo, ainda parlamentar, era impedido de fiscalizar unidades de saúde.

“Foi um déjà-vu. Quando eu era vereador, o então prefeito Emanuel impedia nossas fiscalizações e chamava a polícia. Dessa vez, foram eles que chamaram a polícia para tentar entrar. Mas hoje eu sou o prefeito, e minha obrigação é proteger uma obra que está prestes a ser entregue”, afirmou.

O boletim de ocorrência, registrado por Marlucia Pereira de Souza Costa, diretora da unidade, confirma que houve rompimento do forro de gesso em uma das salas e que o incidente ocorreu durante a presença dos vereadores e de outras pessoas. O documento relata que o grupo teria acessado áreas restritas e manipulado instalações hidráulicas, o que também provocou alagamento em um dos andares inferiores.

Ainda conforme o B.O., a Prefeitura pediu que a Polícia Civil verifique as câmeras de segurança do corredor onde o dano foi constatado, para identificar quem estava no local no momento do incidente.

Em sua fala, Abílio destacou que mais de 200 trabalhadores atuam diariamente na finalização da estrutura e que o prédio deve ser entregue pela construtora neste domingo (12), com previsão de inauguração logo após a instalação dos equipamentos hospitalares.

“A obra está a todo vapor. Temos equipes de elétrica, ar-condicionado, combate a incêndio e acabamento trabalhando intensamente. A paralisação causada por esse tipo de ação prejudica o cronograma e coloca em risco a segurança das pessoas”, declarou o prefeito.

O caso agora será analisado pela Polícia Civil, que vai ouvir os responsáveis pela obra, servidores municipais e as pessoas que acompanhavam os vereadores. A administração municipal afirma que a investigação busca identificar se houve dano intencional ao patrimônio público e se a ação foi articulada para gerar repercussão política.

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