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Polícia Domingo, 17 de Abril de 2022, 22:10 - A | A

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Domingo, 17 de Abril de 2022, 22h:10 - A | A

OPERAÇÃO SIMULACRUM

Suposto grupo de extermínio na PM de Mato Grosso é destaque no Fantástico

DA REDAÇÃO

O Fantástico deste domingo (17) exibiu os desdobramentos da “Operação Simulacrum” , deflagrada para investigar a morte de 24 pessoas com evidentes características de execução.


São oriundos dessa ação cerca de 81 mandados de prisão temporária contra policiais militares investigados pelos assassinatos.
As ordens judiciais foram decretadas pela 12ª Vara Criminal da Comarca de Cuiabá.


A operação faz parte das investigações realizadas em seis inquéritos policiais, já em fase de conclusão, relativos a supostos “confrontos” ocorridos em Cuiabá e Várzea Grande.

LEIA MAIS: Desembargador concede habeas corpus a 30 policias investigados na Operação Simulacrum


Confira a reportagem exibida no dominical jornalístico:

 

Uma investigação revelou que policiais militares de Mato Grosso integrariam um grupo de extermínio responsável por 23 assassinatos. De acordo com o Ministério Publico, os PMs contavam com a ajuda de um informante, que atraía os suspeitos para as emboscadas.
Seis casos estão sendo investigados. O período: outubro de 2017 a outubro de 2020. Os acusados: 62 policiais militares de três grupos de elite de Mato Grosso: a Rotam, o Bope e a Força Tática. Em todos os casos, a Delegacia de Homicídios e o Ministério Público encontraram indícios de um plano de execução muito semelhante.

Nos seis boletins de ocorrência, a mesma dinâmica: os PMs disseram que, depois de uma denúncia anônima, abordaram os criminosos armados, houve confronto e os bandidos acabaram mortos.
“Não havia, de fato, confronto nas ações policiais. Os tiros foram todos muito próximos. Tiros encostados”, destaca Vinicius Gahyva Martins, promotor de Justiça.
Quatro pessoas sobreviveram e outras testemunhas também prestaram depoimento. Foi assim que o plano começou a ser desvendado. Todas contaram que um homem, geralmente num carro vermelho, se apresentava como segurança particular e dizia que procurava comparsas para um suposto assalto.

Os investigadores localizaram o carro e o suposto segurança que, na verdade, era um informante da polícia, e acusado de ser cúmplice nas execuções. Ele confessou tudo à investigação, em detalhes.

“Essa pessoa organizava o assalto e comunicava inteligências dos batalhões qual seria o caminho a ser percorrido para que pudessem ser montadas as emboscadas”, o promotor.

“Trabalhamos para checar as informações que ele trouxe. Grande parte delas, através de provas técnicas, foram confirmadas”, afirma Fausto Freitas, delegado.
O homem que diz ser o agenciador de emboscadas contou que os planos dos assaltos fictícios também eram repassados em locais sem movimentação de pessoas, e durante à noite. Um dos encontros, segundo ele, foi nos fundos de um mini estádio, em Cuiabá.

Os 62 policiais acusados chegaram a ser presos e agora respondem em liberdade. Eles negam as emboscadas e execuções. Por ter confessado, o informante deve ter a pena reduzida, se for condenado. Mas vai responder pelas mesmas acusações que pesam contra os policiais.

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