O líder da organização criminosa investigada pela Operação Conductor, deflagrada pela Polícia Civil, nesta terça-feira (2), foi identificado como advogado Douglas Antônio Gonçalves de Almeida. Ele foi preso em sua residência em Várzea Grande durante o cumprimento de ordens judiciais no âmbito da ação policial, que investiga tráfico de drogas e lavagem de dinheiro na região da fronteira, chegando a movimentar R$ 100 milhões.
De acordo com a Polícia Civil, Douglas Antônio envolveu toda a família na atividade criminosa. Ele controlava a logística, armazenamento, distribuição e mantinha o controle financeiro das drogas e armas vendidas ilegalmente pela organização criminosa. Para tentar enganar as autoridades, o grupo utilizava vans para transportar os entorpecentes.
Os veículos, que deveriam ser utilizados para transportar passageiros, tinha um compartimento secreto onde as drogas e armas ficavam escondidas.
Quando os ilícitos chegavam na região metropolitana, eram recebidos pelo irmão de Douglas. Ele era responsável por receber, conferir e distribuir de acordo com o que era determinado pelo líder.
Além disso, para dissimular a origem ilícita dos valores, a organização criminosa utilizava oito empresas, sendo que a maioria era apenas de fachada e não funcionava.
Apenas uma delas, que vendia sonhos, realmente funcionava. As autoridades monitoraram o grupo por quatro meses. Neste período, a organização criminosa recebeu duas toneladas de drogas, que equivalem a R$ 45 milhões.
Parte das substâncias eram comercializadas no Estado e outra parte era levada para o Maranhão, para ser vendida por uma facção criminosa daquele estado.
Douglas, o irmão e outras 10 pessoas foram presas nesta manhã. Quatro mandados de prisão ainda estão em cumprimento. As investigações continuam. Na ação, foram apreendidos R$ 29 mil em espécie, munições de diversos calibres e cinco veículos.
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