A Prefeitura de Cuiabá desmentiu, por meio de nota, que a Polícia Civil tenha cumprido mandados de busca e apreensão no Palácio Alencastro na manhã desta terça-feira (14). O órgão de segurança conduz operação que apura disseminação de fake news nas redes sociais. Segundo as informações preliminares, um dos alvos é o irmão do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, Marco Polo Pinheiro, conhecido como Popó.
"A Prefeitura de Cuiabá esclarece que nenhuma ordem judicial referente à ação policial deflagrada na manhã de hoje (14/12), pela Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI), foi cumprida no Palácio Alencastro", diz a nota.
A Polícia Civil afirmou que dois dos suspeitos são servidores da Prefeitura Municipal de Cuiabá, sendo um deles assessor de endomarketing e o outro, servidor temporário da Secretaria Municipal de Saúde. Entretanto, a Prefeitura reforçou que a dupla já havia sido exonerada antes da operação e não atua mais nos quadros do município.
"Informa ainda que os dois citados no bojo da investigação não atuam mais perante o Executivo Municipal", reforçou.
FAKE NEWS
Além de falsas notícias que atingem vereadores municipais e empresários, é apurada nas investigações a divulgação de fake news contra o governador do Estado, Mauro Mendes, o secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, a primeira-dama, Virgínia Mendes, além de detetives particulares, delegado-geral da Polícia Civil, outros delegados, comandante-geral da Polícia Militar e outros oficiais, que estariam realizando a captação/escuta ambiental clandestina de conversas e de reuniões realizadas com parlamentares estaduais.
A natureza falsa da notícia foi devidamente provada após a realização de minuciosa perícia no Palácio Paiaguás pela Politec e demais elementos colhidos nos autos da investigação.
Os indícios de autoria de produção e da pulverização da fake news, ante os dados técnicos coletados durante a investigação policial, recaem sobre um dos suspeitos, de 55 anos, o qual figura em pelo menos três inquéritos policiais.
Nesse mesmo contexto da divulgação da fake news da gravação/captação clandestina, visa-se colher elementos informativos sobre a indevida e prematura atribuição de autoria de contratação de detetive particular pela primeira-dama do Estado e pelo governador do Estado para fins de investigar e cometer assassinato de reputação contra um jornalista.
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