Cerca de dois anos depois do assassinato dos quatro maranhenses em Cuiabá, a Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) mantém as buscas para localizar os corpos das vítimas que foram executadas de forma cruel. Por esta razão, a delegacia solicitou que populares que tiverem informações sobre a localização dos cadáveres informem aos agentes, mediante sigilo absoluto.
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O delegado Caio Albuquerque afirmou que, apesar do medo que a população sente das facções criminosas, as informações repassadas à Polícia Civil serão sigilosas e os agentes tomarão as providências necessárias para evitar que os criminosos possam identificar os informantes.
“É uma investigação muito complexa porque não temos corpos. Mas, nem por isso, a polícia vai ficar inerte. Nesse contexto, a gente pede à sociedade que se sensibilize e denuncie para que, além de ajudar a Polícia Civil, ajude as famílias que perderam seus entes queridos. São pessoas que esperam até hoje a possibilidade de velar os restos mortais desses familiares e terem o direito de voltar para Mato Grosso”, disse o delegado.
As informações poderão ser repassadas por meio do telefone (65) 3901-4825 ou 197.
As vítimas são Tiago Araújo, 32 anos, Geraldo Rodrigues, 20 anos, Clemilton Barros Paixão, 20 anos, e Paulo Weverton Abreu da Costa, 23 anos, que desapareceram há cerca de dois anos quando foram sequestradas de dentro de casa, localizada no bairro Renascer, em Cuiabá. Os corpos até o momento não foram encontrados.
Em uma operação denominada “Kalýpto”, a Polícia Civil conseguiu prender sete suspeitos no envolvimento nas mortes dos maranhenses, sendo eles Vinicius Barbosa da Silva (Melancia), Cleiton Ozorio Carvalho Luz (Mané), Cleison Thiago Xavier dos Santos Luz, Marcelo Wagner Cruz de Oliveira (Macaco), Igor Augusto da Silva Carvalho (Barbado), Wanderson Barbosa da Cruz e Erickelly de Jesus Albernaz.
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Os suspeitos Leonidas Almeida de Jesus (Léo Maconha) e Gabriel Ítalo da Silva Costa (Torto) também foram alvos da operação, mas ainda estão foragidos.
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