A Polícia Civil encontrou, na manhã desta segunda-feira (16), mais um gato morto nas proximidades da casa da estudante Larissa Karolina Silva Moreira. Ela está presa por maus-tratos a animais.
A denúncia que culminou na prisão de Larissa partiu da presidente da ONG ‘Tampatinhas’, que relatou a prática reiterada de adoção de animais por ela e seu companheiro, seguida do desaparecimento dos bichos.
Uma equipe foi até a casa da suspeita após uma denúncia dar conta de que um dos gatos adotados por ela havia sido morto e descartado em um terreno baldio.
Ao ser localizada, a suspeita não colaborou com os policiais e ficou em silêncio. Na casa dela, foi encontrado um filhote de cachorro, que foi resgatado e entregue à presidente da ONG, que havia realizado a denúncia.
Também foram encontradas várias rações para gato, mas nenhum felino foi localizado. Um lençol com sangue também foi encontrado. Em depoimento à Polícia Civil, o namorado de Larissa confessou ter adotado quatro gatos para ela, mas não soube informar o paradeiro dos animais.
Até o momento, não há o total de animais vitimados pela estudante. As buscas continuam até o final do dia.
PRISÃO MANTIDA
Em audiência de custódia no sábado (14), a juíza Silvana Ferrer Arruda converteu a prisão em flagrante de Larissa em preventiva. Para tomar a decisão, a juíza levou em consideração que a soltura da suspeita representa risco. Além disso, aduziu sobre a possibilidade de ela voltar a cometer o mesmo crime e/ou ocultar provas de delitos anteriores. A magistrada ainda considerou a alta periculosidade de Larissa para converter a prisão.
Depois da decisão desfavorável, a defesa de Larissa impetrou Habeas Corpus para tentar conseguir liberdade. No entanto, desembargador plantonista Lídio Modesto da Silva Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), negou provimento ao recurso.
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