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Justiça Segunda-feira, 16 de Junho de 2025, 11:43 - A | A

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Segunda-feira, 16 de Junho de 2025, 11h:43 - A | A

CRUELDADE ANIMAL

Justiça nega habeas corpus à mulher acusada de adotar pets para matar

Desembargador explicou que a suposta conduta de Larissa indica “crueldade e frieza”, conforme relatado pelo seu companheiro e demais testemunhas

ANDRÉ ALVES
Da Redação

O desembargador plantonista Lídio Modesto da Silva Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), negou pedido de habeas corpus em favor de Larissa Karolina Silva Moreira, presa preventivamente sob a acusação de adotar pets para maltratar e matá-los. Ela foi presa em flagrante no dia 13 de junho e teve a prisão convertida em preventiva no dia seguinte, após audiência de custódia.

Quem fez as denúncias foi a ONG Tampatinhas Cuiabá, que relatou a prática reiterada de adoção de animais por ela e seu companheiro, seguida do desaparecimento dos bichos. Durante diligências, a polícia encontrou vestígios de sangue na residência da acusada e localizou cadáveres de animais em um terreno próximo, com sinais de maus-tratos. A Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso (DPEMT), que representa a suspeita, alegou ilegalidade no flagrante, ausência de risco à ordem pública e defendeu a substituição da prisão por medidas cautelares.

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No entanto, o magistrado entendeu que a prisão está devidamente fundamentada e é necessária diante da gravidade dos fatos apurados. Ele defendeu que a suposta conduta de Larissa após reiteradas adoções de animais que desapareceram e morreram, indica “crueldade e frieza”, conforme relatado pelo seu companheiro e demais testemunhas.

“A suspeita de que os corpos dos animais tenham sido descartados em local ermo, aliados à ausência de explicações satisfatórias e à omissão deliberada de informações por parte da custodiada, agravam o cenário fático e legitimam a manutenção da segregação cautelar”, destacou.

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PRISÃO

A suspeita foi presa em flagrante na sexta-feira (13), no bairro Porto, em Cuiabá, após a presidente de uma ONG de proteção animal da Capital procurar a Polícia Civil para denunciar um casal por suposto descumprimento de um termo formal de adoção. No dia seguinte, após audiência de custódia, a prisão em flagrante foi convertida em prisão preventiva.

Uma equipe policial foi até a casa da mulher após receber denúncia de que um dos gatos adotados por ela havia sido morto e descartado em um terreno baldio.

Ao ser localizada, a suspeita permaneceu em silêncio e não colaborou com os policiais. No local, foi encontrado um filhote de cachorro, que foi resgatado e entregue à presidente da ONG. Também foram localizadas diversas rações para gato, mas nenhum felino foi encontrado. Um lençol com manchas de sangue também foi recolhido.

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