Uma operação conjunta entre a Polícia Civil do Rio Grande do Sul e de Mato Grosso prendeu seis pessoas no âmbito da Operação Strick, com objetivo de combater golpe conhecido como 'Falso Intermediário', esquema fraudulento que lesou quatro moradores da região metropolitana de Porto Alegre, especialmente da cidade de Canoas, causando um prejuízo estimado em mais de R$ 300 mil.
Segundo a Delegada Luciane Bertoletti, a ação é o resultado de mais de um ano de investigações que revelou uma sofisticada rede criminosa interestadual especializada no golpe.
Com o apoio de 60 policiais civis dos estados do Rio Grande do Sul e Mato Grosso, a operação cumpre 24 mandados de busca e apreensão e 10 mandados de prisão temporária nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande (MT). A ofensiva contou ainda com o apoio técnico da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) e do CIBERLAB, Laboratório de Operações Cibernéticas do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Além disso, a Polícia Civil do Pará participou desta ação coordenada, cumprindo dois mandados de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão domiciliar, todos no Estado do Mato Grosso. Foi causado um prejuízo de R$ 150.000,00 à vítima paraense por meio de falsa intermediação na compra e venda de bovinos.
“Strick” pode remeter à palavra inglesa “strike”, que significa golpear ou atacar, o que transmite a ideia de uma ação contundente e coordenada das polícias contra grupos criminosos especializados em praticar fraudes interestaduais. Embora a grafia esteja diferente, a sonoridade e o sentido ainda remetem à força da Polícia Civil brasileira.
O GOLPE
Segundo apuração da 3ª DP/Canoas, o golpe consiste em fraudes digitais que ocorrem, em geral, durante negociações de compra e venda de veículos.
O criminoso atua como se fosse um intermediário legítimo entre vendedor e comprador. Ele se apresenta como representante de um parente, amigo ou funcionário, oferecendo valores diferentes para cada parte. Quando o comprador realiza o pagamento — acreditando que está transferindo o valor para o verdadeiro dono do veículo — o dinheiro vai para a conta do estelionatário, que desaparece com o montante, deixando ambas as vítimas no prejuízo.
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