A Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou, na manhã desta segunda-feira (10), a Operação Parvus, com o objetivo de cumprir mandados de busca e apreensão relacionados ao desaparecimento e possível homicídio de Carlos Henrique Silva Oliveira, de 20 anos, ocorrido no início do mês em Alto Taquari (a 490 Km de Cuiabá). A ação também busca apurar o possível envolvimento de facções criminosas no caso.
A operação foi conduzida pela Delegacia de Alto Taquari e teve como alvo uma mulher de 31 anos, suspeita de oferecer apoio logístico a uma organização criminosa. Segundo as investigações, sua residência teria sido utilizada como local para aplicação de punições internas e abrigo de integrantes do grupo.
Carlos Henrique desapareceu no dia 3 de novembro. De acordo com um colega de trabalho, ambos estavam hospedados em uma casa na cidade, onde atuavam em uma usina. Por volta das 21h30, Carlos recebeu ligações, saiu do quarto vestindo apenas bermuda e chinelos e não foi mais visto. No dia seguinte, a família recebeu um vídeo que mostra uma pessoa sendo decapitada, e reconheceu a vítima como sendo Carlos. O material está sob análise pericial.
Durante o cumprimento dos mandados, duas residências foram vistoriadas. Em uma delas, os moradores haviam deixado o local pouco antes da chegada da equipe. No imóvel, foram apreendidos documentos de uma mulher já investigada por envolvimento com facções, além de duas porções de maconha, uma motocicleta com sinais de adulteração no chassi e munições de calibres .38 e .32 escondidas em compartimento oculto.
Segundo a delegada Michele Castro Reis de Siqueira, os materiais apreendidos são considerados relevantes para o avanço das investigações, que seguem em andamento para identificar todos os envolvidos e esclarecer a motivação do crime.
A Operação Parvus integra a Operação Inter Partes, iniciativa contínua da Polícia Civil voltada ao combate a facções criminosas em Mato Grosso, e faz parte do programa estadual Tolerância Zero às Facções Criminosas.
O nome da operação, “Parvus” do latim, “pequeno” ou “sem importância”, faz referência à suposta banalidade do motivo que teria levado à execução da vítima, possivelmente por ter feito o gesto de uma facção rival.
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