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Polícia Segunda-feira, 10 de Julho de 2023, 15:40 - A | A

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Segunda-feira, 10 de Julho de 2023, 15h:40 - A | A

CASO PABLO

Onze são indiciados por torturar e executar jovem confundido como membro de facção rival

Se condenados, os criminosos podem receber penas que vão de 36 a 95 anos de reclusão

DA REDAÇÃO

Onze criminosos envolvidos no homicídio que vitimou o jovem paulista Pablo Ronaldo Coelho de, 24 anos, foram indiciados pelos crimes de integrar organização criminosa, homicídio qualificado consumado, homicídio qualificado tentado, ocultação de cadáver, tortura majorada e sequestro. O crime ocorreu em abril deste ano, no município de Nova Ubiratã (477 km de Cuiabá), após ele ter sido confundido com um membro de uma facção rival.

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Os crimes foram desvendados no inquérito instaurado pela delegacia da cidade e a maior parte dos envolvidos foi presa durante a “Operação Procusto".

No decorrer da operação, a Polícia Civil cumpriu oito prisões preventivas de criminosos identificados como mandante e executores do assassinato. Após a deflagração da operação e a individualização das condutas dos envolvidos, novas informações resultaram em mais três prisões cumpridas na última sexta-feira.  

Pablo estava na cidade a trabalho junto com um amigo. Ambos vieram do interior de São Paulo e foram sequestrados no dia 19 de abril, quando estavam em um bar de Nova Ubiratã. Os dois foram levados a uma casa, sofreram diversas torturas durante a madrugada e, na manhã do dia seguinte, foram levados a uma área de mata da cidade. No trajeto, o amigo de Pablo conseguiu escapar do veículo dos criminosos e, mesmo ferido, procurou ajuda na polícia.

O jovem foi executado, teve membros decepados e o corpo ocultado em uma região de mata, sendo encontrado pela Polícia Civil após 42 dias de buscas.

Segundo a polícia, os crimes foram ordenados por A.A.L., que está detido na Penitenciária Central do Estado, e por outro preso que está detido na penitenciária de Várzea Grande. De dentro das unidades prisionais, eles recebiam as informações dos demais integrantes da organização criminosa que estavam monitorando Pablo e seu amigo desde que ambos chegaram a Nova Ubiratã. Informações reunidas no inquérito apontam que o sequestro foi premeditado para torturar as vítimas a fim de que confessassem integrar uma facção criminosa rival. 

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Durante a execução dos crimes, o grupo se reportava ao criminoso preso na PCE, que gerenciou tudo de dentro de sua cela na penitenciária e acompanhou todo o desenrolar do crime - desde a captura até a morte - recebendo fotos das vítimas amarradas durante as sessões de tortura. Ele ordenou que não era só para arrancar os dedos das vítimas, mas também para executá-las.  

A Polícia Civil continua em busca da foragida Hisla Bruna Santana Sampaio, identificada como a responsável pelo controle financeiro do tráfico de drogas na cidade de Nova Ubiratã. Se condenados, os criminosos podem receber penas que vão de 36 a 95 anos de reclusão.

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