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Polícia Quarta-feira, 14 de Junho de 2023, 15:48 - A | A

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Quarta-feira, 14 de Junho de 2023, 15h:48 - A | A

EXCLUSIVO

Ordem para executar jovem em Nova Ubiratã partiu de dentro de presídio de Várzea Grande

Pablo foi morto e o corpo foi deixado na mata, onde foi encontrado no dia 31 de maio, dois meses depois de seu desaparecimento; vítima foi torturada e morta por supostamente pertencer a facção rival

THIAGO STOFEL
Da Redação

Informação obtida de forma exclusiva pelo HNT  conta de que a ordem de execução do jovem Pablo Ronaldo Coelho dos Santos, de 23 anos, partiu de dentro do Complexo Presidiário Ahmenom, em Várzea Grande. A vítima, que veio de São Paulo para trabalhar na cidade de Nova Ubiratã (477 km de Cuiabá), morreu depois de ser sequestrada, torturada e executada por membros de Comando Vermelho. 

LEIA MAIS: Polícia localiza restos mortais de jovem torturado e executado por membros de facção criminosa

De acordo com a fonte do HNT, após a vítima ter sido torturada pelos membros da organização criminosa, eles entraram em contato com um presidiário do Ahmenon, que determinou a execução do trabalhador e seu amigo, mas o último conseguiu fugir. 

Os restos mortais de Pablo foram encontrados no dia 31 de maio, quase dois meses após seu desaparecimento, quando foi sequestrado, torturado e executado por membros do CV, por supostamente ter feito um símbolo com as mãos de uma facção rival.

Alguns dos suspeitos de executar o jovem foram identificados como Douglas da Silva, Lucas da Silva Aguiar e Joabe Vingre do Nascimento Conceição.

LEIA MAIS: Membros do CV suspeitos de envolvimento na tortura e execução de jovem são identificados

A polícia informou que mais pessoas suspeitas de envolvimento no crime já foram identificadas e que, em breve, serão autuadas.

O CRIME 

Documento que o HNT também teve acesso descreve a dinâmica do crime, em que Pablo Ronaldo, juntamente de seu amigo Geovane Batista da Silva, foram abordados pelos membros da facção criminosa no “Bar do Sinucão”. Após uma breve conversa no local, onde os faccionados acusavam as vítimas de ser membros de uma facção rival, o Primeiro Comando da Capital (PCC), ambos foram levados até um carro e deixados em uma residência, que foi utilizada como cativeiro.

No local, as vítimas foram amarradas e passaram a ser agredidas com socos, chutes e golpes de facão. Após uma longa sessão de tortura, os dois foram deixados nas dependências da casa.

No dia seguinte, por conta da rivalidade entre as facções, os criminosos conduziram Pablo Ronaldo e Geovane Batista até o porta-malas do veículo e os levaram para uma propriedade conhecida como “Fábrica do Amendoim”, onde ambos seriam executados.

Ao se aproximarem do local de execução, Geovane conseguiu se desamarrar e pular do veículo ainda em movimento. Ele fugiu em meio a um milharal, onde conseguiu ajuda para acionar a polícia. Já Pablo foi conduzido para área de mata, onde foi executado. 

A polícia ainda informou que mais pessoas suspeitas de envolvimento no crime já foram identificadas e, que em breve, serão autuadas.

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Eva 14/06/2023

Quanta crueldade. Esta facção matou dois sobrinhos meus por conta de uma foto. É muito triste vivermos em MT nos dias de hoje.

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