Informação obtida com fonte do HNT revela que Pablo Ronaldo Coelho dos Santos, de 23 anos, foi morto por engano e que ele não fez nenhum sinal de facção criminosa, o que teria sido a justificativa para ser sequestrado, torturado e assassinado no interiro de Mato Grosso. O jovem, que veio do estado de São Paulo, foi alvo de membros do Comando Vermelho por supostamente ter feito um símbolo com as mãos que diria respeito à organização Primeiro Comando da Capital (PCC).
De acordo com a fonte, o jovem teria feito o suposto sinal da facção rival durante uma festa na região de Nova Ubiratã (476 km de Cuiabá) e acabou postando em sua rede social um vídeo em que ele teria feito o símbolo. As informações apontam que ficou comprovado que o gesto não guarda identificação com nenhuma facção criminosa e que não foi identificada a participação do jovem como membro de qualquer organização criminosa.
Além disso, o HNT noticiou em primeira mão que a ordem para executar o jovem Pablo Ronaldo partiu de dentro do Complexo Presidiário Ahmenom, em Várzea Grande. A vítima veio de São Paulo para trabalhar na cidade de Nova Ubiratã (477 km de Cuiabá). Os restos mortais de Pablo foram encontrados no dia 31 de maio, quase dois meses após seu desaparecimento, quando foi sequestrado, torturado e executado por membros do CV, por supostamente ter feito um símbolo com as mãos de uma facção rival.
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Alguns dos suspeitos de executar o jovem foram identificados como Douglas da Silva, Lucas da Silva Aguiar e Joabe Vingre do Nascimento Conceição.
O CRIME
Documento que o HNT também teve acesso descreve a dinâmica do crime, em que Pablo Ronaldo, juntamente de seu amigo Geovane Batista da Silva, foram abordados pelos membros da facção criminosa no “Bar do Sinucão”. Após uma breve conversa no local, onde os faccionados acusavam as vítimas de ser membros de uma facção rival, o Primeiro Comando da Capital (PCC), ambos foram levados até um carro e deixados em uma residência, que foi utilizada como cativeiro.
No local, as vítimas foram amarradas e passaram a ser agredidas com socos, chutes e golpes de facão. Após uma longa sessão de tortura, os dois foram deixados nas dependências da casa.
No dia seguinte, por conta da rivalidade entre as facções, os criminosos conduziram Pablo Ronaldo e Geovane Batista até o porta-malas do veículo e os levaram para uma propriedade conhecida como “Fábrica do Amendoim”, onde ambos seriam executados.
Ao se aproximarem do local de execução, Geovane conseguiu se desamarrar e pular do veículo ainda em movimento. Ele fugiu em meio a um milharal, onde conseguiu ajuda para acionar a polícia. Já Pablo foi conduzido para área de mata, onde foi executado.
A polícia ainda informou que mais pessoas suspeitas de envolvimento no crime já foram identificadas e, que em breve, serão autuadas.
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