ATUALIZADA: 26/06 - ÀS 11H10 - Instrutores de um curso de bombeiro civil, ofertado pela 'Escola Profissional Jovem Profissional', foram presos acusados de maus-tratos, durante realização das aulas em Cuiabá, no sábado (22). Os alunos relataram que não estavam recebendo alimentação, não tinham lugar adequado para fazer as necessidades fisiológicas e que eram expostos ao sol em casos de punição quando faziam algo errado.
Segundo informações do boletim de ocorrência, o curso ocorria na Associacao dos Servidores do Poder Judiciario Federal e do Ministério Público da União do Estado de Mato Grosso (Asserjup), que fica na rodovia Emanuel Pinheiro, a MT-251.
Um dos alunos acionou a polícia, que esteve no local. Para a polícia, ele relatou que não estava recebendo alimentação e não tinha local adequado para fazer as necessidades. Por este motivo, ele disse aos responsáveis pelo curso que queria desistir, mas os instrutores negaram sua saída. Em seguida, ele conseguiu um telefone e chamou a policia.
No local, outras três alunos se aproximaram dos policiais e relataram a mesma situação. Completaram acusando que quando foram ao banheiro escondidos, visto que, estava impedidos, foram punidos, sendo expostos sob o sol por cerca de 40 minutos. Também foram ofendidos com xingamentos.
Diante dos relatos, os policiais localizaram os responsáveis pelo curso e os prenderam.
OUTRO LADO
Nota de Esclarecimento
A Escola técnica Jovem Profissional vem a público esclarecer os fatos noticiados pela imprensa a respeito das acusações de maus-tratos ocorridas durante a realização de um curso de formação de bombeiros civis em Cuiabá, no dia 22 de junho de 2024. Primeiramente, é importante destacar que nenhum instrutor da escola foi preso. Os responsáveis foram conduzidos à delegacia apenas para prestar esclarecimentos e foram liberados após o depoimento. Todos os fatos foram esclarecidos junto às autoridades competentes, e os alunos retornaram ao acampamento em plena segurança.
Sobre as acusações de maus-tratos, esclarecemos que:
1. Alimentação: Todos os alunos receberam alimentação adequada e suficiente durante o acampamento. As refeições foram preparadas e servidas conforme planejado, garantindo a nutrição necessária para a realização das atividades.
2. Instalações Sanitárias: Havia instalações sanitárias adequadas e suficientes para o uso de todos os participantes. Nenhum aluno foi impedido de utilizar os banheiros em momento algum.
3. Atividades ao Sol: O curso incluía atividades ao ar livre, típicas de um treinamento prático de bombeiros civis, sempre supervisionadas por nossos instrutores qualificados. Em nenhum momento os alunos foram expostos ao sol como forma de punição.
A escola contava neste acampamento com 7 instrutores altamente qualificados, que prestam total suporte aos alunos, além de dois ex-alunos, atualmente auxiliares, que vieram de Goiás para colaborar com o curso. Destacamos que, se houvesse qualquer tipo de maus-tratos, esses ex-alunos não continuariam a apoiar a instituição nem tão pouco viriam de outro estado para participar, e obviamente a instituição não havia a tanto tempo formando profissionais em todo país.
Ressaltamos ainda que:
• O curso contava com a participação de 76 alunos. Caso houvesse qualquer forma de maus-tratos, certamente a maioria desses alunos teria abandonado o curso e não continuaria sua qualificação.
• A Escola Profissional Jovem Profissional atua há mais de 25 anos, sendo respeitada em todo o território nacional. Temos um compromisso com a qualidade e o respeito aos nossos alunos, sempre seguindo todas as normas de segurança e educação.
Diante das falsas acusações, já foram tomadas as seguintes medidas:
• Registro de boletins de ocorrência por calúnia e difamação.
• Abertura de procedimento para apurar a origem dos boatos, garantindo que os responsáveis sejam devidamente punidos.
Estamos empenhados em esclarecer a verdade e defender a integridade da nossa instituição.
Legislação Aplicável:
• A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 5º, inciso X, garante o direito à inviolabilidade da honra e da imagem das pessoas.
• O Código Penal, em seus artigos 138 (calúnia) e 139 (difamação), prevê sanções para aqueles que imputam falsamente fato definido como crime ou ofendem a reputação de alguém.
Por fim, reiteramos nosso compromisso com a transparência e a verdade, e colocamonos à disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais.
Atenciosamente,
Escola técnica Jovem Profissional
Direção
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Carlos Santos 25/06/2024
Essa não é a mesma empresa que saiu em reportagem no Mato Grosso do Sul? Lá também o Corpo de Bombeiros disse que não tem credenciamento pra dar esse curso.
João Silva 25/06/2024
Fui dar uma olhada em rede social e quem tá comentando é quem vende o curso kkkkkkkk que absurdo. Só pra dizer que a empresa é boa. No site do Conselho Nacional dos Bombeiros Civis nem aparece a empresa como credenciada para dar o curso. Só existe 1 em MT. O conselho diz que tem que ter sede na cidade que é realizado o curso e a empresa nem de Cuiabá é.
Ueverton Garcia Albuquerque Neves 25/06/2024
Eu estava no acampamento e não teve tortura nenhuma como a reportagem mencionou,foi um ótimo treinamento
ELIANE MONTICELLI 25/06/2024
Eu estava lá participei de tudo e isso que foi falado e tudo calúnia o curso e maravilhoso recomendo e indico melhor curso da minha vida
Joacy Duarte 25/06/2024
Cadê os nomes dos instrutores, fake News é crime, serão acionados.
5 comentários