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Polícia Terça-feira, 14 de Outubro de 2025, 15:17 - A | A

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Terça-feira, 14 de Outubro de 2025, 15h:17 - A | A

COMISSÃO DE 10%

Facção ameaçava comerciantes para venderem raspadinha do CV, diz Polícia

As raspadinhas eram vendidas por R$ 5, com prêmios que prometiam até R$ 50 mil, mas raramente ultrapassavam R$ 100

MARCELO BORGES
Da Redação

 

Comerciantes de várias cidades de Mato Grosso eram ameaçados por integrantes do Comando Vermelho para vender raspadinhas ilegais usadas para financiar a facção. O grupo, liderado por Ederson Xavier de Lima, o “Boré”, de 43 anos, foi alvo da Operação Raspadinha do Crime, deflagrada nesta terça-feira (14) pela Polícia Civil em mais de 30 municípios.

As investigações da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco) apontam que o esquema movimentou mais de R$ 3 milhões em seis meses. As raspadinhas eram vendidas por R$ 5, com prêmios que prometiam até R$ 50 mil, mas raramente ultrapassavam R$ 100.

De acordo com o delegado Antenor Pimentel, Boré era o responsável por movimentar o dinheiro da facção e realizar pagamentos por meio de contas de laranjas. Ele foi preso no fim de setembro, em uma praia de Niterói (RJ). “A raspadinha era totalmente clandestina. Não havia site ou sistema, tudo era feito via WhatsApp”, explicou o delegado.

O lucro obtido era dividido entre comerciantes, distribuidores e o Comando Vermelho: 10% para o ponto de venda, 10% para o distribuidor e 80% para a facção. As raspadinhas eram impressas em Várzea Grande, e a gráfica já produzia o oitavo lote, o que indica a circulação de mais de 200 mil bilhetes.

Ao todo, foram cumpridos 21 mandados de prisão preventiva, 54 de busca e apreensão, 25 quebras de sigilo bancário e telemático e 11 bloqueios judiciais, que somam mais de R$ 1,1 milhão em valores sequestrados. Centenas de bilhetes e banners de divulgação foram apreendidos e, após autorização judicial, descartados.

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