A empresária Maria Angélica Caixeta Gontijo, apontada como mandante do assassinato do advogado Roberto Zampieri, que ocorreu em 5 de dezembro de 2023, deixou a Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto, em Cuiabá, nesta sexta-feira (19). Ela teve o mandado de prisão temporária revogado pelo juiz João Bosco Soares da Silva, do Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo).
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Em decisão proferida na noite de quinta-feira (18), o magistrado acolheu os pedidos da defesa da empresária, patrocinada pelo advogado Cleiton Antunes, que alegou que Gontijo já cumpriu 30 dias de prisão temporária.No entanto, o juiz impôs outras medidas cautelares à empresária, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica, suspensão de passaporte e do certificado de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC).
O advogado responsável pela defesa de Maria Angélica alega que a empresária não tem envolvimento na morte de Zampieri e que o verdadeiro mandante do crime irá ser identificado através da investigação da Polícia Civil.
“Ela não tem envolvimento nenhum, não tem como ligar [ela ao caso]. Tanto é que o atirador fala que é homem, que tem sotaque do Sul. Eu acredito no trabalho da Polícia Civil de Mato Grosso e em breve teremos novas prisões do verdadeiro mandante”, declarou à imprensa durante a soltura de Maria Angélica.
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Natural de Minas Gerais, a família de Contijo ainda não decidiu se ela irá permanecer em solo mato-grossense ou se retornará ao Estado mineiro, uma vez que a Justiça concedeu permissão para que ela deixasse Mato Grosso.
O CRIME
Roberto Zampieri foi assassinado com ao menos 10 tiros no dia 5 de dezembro de 2023, dentro de seu carro, em frente seu escritório de advocacia, localizado no Bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá. Durante as investigações, foi descoberto que o assassino chegou a ir ao escritório do homem um dia antes para conhecê-lo pessoalmente e verificar sua rotina.
Três pessoas estão presas por envolvimento no crime. O pistoleiro Antônio Gomes da Silva, autor dos disparos, o comparsa, Hedilerson Fialho Martins Barbosa e o coronel do Exército Etevaldo Luiz Caçadini, tido como financiador da execução.
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