O delegado Marcos Cezar Farias Lima, da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), pediu a prisão preventiva de Edvaldo de França Almeida, acusado de participação no assassinato de Poliane Jara Gomes, de 35 anos. De acordo com as investigações preliminares, Edvaldo, que era marido de Poliane, levou bandidos de uma facção criminosa para executar a mulher. Ela levou vários tiros na noite de terça-feira (29), num conjunto residencial do bairro Lixeira, em Cuiabá.
Na representação, o delegado citou incoerências no depoimento de Edvaldo. O homem tentou alegar à polícia que o crime ocorreu enquanto ele estava dentro da quitinete, utilizando o sanitário, e que, ao sair, já se deparou com Poliane ferida e visualizou rapidamente três homens de preto correndo. Contudo, imagens das câmeras de segurança do conjunto habitacional revelam que foi ele quem liberou a entrada dos criminosos no local e assistiu a execução.
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Além disso, Marcos Cezar Farias Lima pontuou que Edvaldo é reincidente em práticas delitivas, inclusive está sob monitoramento eletrônico.
"Portanto, foi representado ao Poder Judiciário pela conversão da prisão em flagrante em preventiva, pois, verificou-se a presença dos fundamentos da referida prisão, consistente na necessidade da garantia da ordem pública, mormente porque há prova da existência do crime, indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do autuado (art. 312, caput, do CPP), bem como a presença do requisito de admissibilidade descrito no art. 313, I, do mesmo diploma", diz trecho.
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