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Cidades Quinta-feira, 16 de Outubro de 2025, 16:09 - A | A

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Quinta-feira, 16 de Outubro de 2025, 16h:09 - A | A

SEM SENSO MORAL E RELIGIOSO

Noivo diz que mulher e padre flagrados em casa paroquial traíram 'comunidade inteira'

Advogado afirma que cliente estava em viagem no momento do caso e pede fim da exposição nas redes sociais

MARCELO BORGES
Da Redação

O advogado Márcio Goliczeski, representante do ex-noivo da jovem de 21 anos envolvida no escândalo com um padre em Nova Maringá (378 km de Cuiabá), divulgou uma nota à imprensa na noite de ontem (15). No texto, o defensor afirma que seu cliente não esteve presente em nenhum momento no local dos acontecimentos, e que ele viajava a trabalho para o Rio Grande do Sul desde a manhã do dia 12 de outubro.

Segundo a nota, os fatos tornados públicos tiveram origem em atitudes “profundamente reprováveis, marcadas pela quebra de confiança, desrespeito e ausência de qualquer senso de responsabilidade moral ou religiosa”. O documento destaca que a conduta dos envolvidos “afrontou valores essenciais não apenas de um relacionamento, mas também de uma comunidade inteira, que se viu traída por quem deveria agir com retidão e exemplo”.

A defesa também ressaltou que as consequências do caso ultrapassaram o campo pessoal, “atingindo famílias, amizades e a fé de muitas pessoas”, e pediu que a sociedade e a imprensa cessem a divulgação de conteúdos vexatórios e ofensivos relacionados ao episódio.

O CASO

O caso ganhou ampla repercussão nas redes sociais e em portais de notícias após a divulgação de vídeos de um grupo de pessoas entrando na casa paroquial e encontrando o padre Luciano Braga Simplício e a noiva na noite de segunda-feira (13). Na ocasião, a jovem estava de baby doll e o padre, de shorts. A mulher chegou a se esconder embaixo da pia do banheiro.

Em nota, a Diocese de Diamantino informou que abriu uma investigação sobre a conduta do padre. “Comunicamos que, tendo em vista o bem da Igreja e do povo de Deus, todas as medidas canônicas previstas já estão sendo devidamente tomadas. Pedimos a compreensão e a oração de todos”, diz o comunicado.

OPERAÇÃO

Quatro mandados de busca e apreensão foram cumpridos na manhã desta quinta-feira (16), em Nova Maringá (378 km de Cuiabá), durante as investigações sobre a divulgação indevida dos vídeos íntimos da jovem de 21 anos. 

LEIA MAIS: Polícia cumpre mandados contra homens que divulgaram imagens de jovem envolvida com padre

As ordens judiciais foram expedidas com base no inquérito que apura crimes como constrangimento ilegal, invasão de domicílio, dano qualificado, exposição de intimidade e dano psicológico. 

Conforme o HNT havia noticiado na quarta-feira (15), a jovem registrou um boletim de ocorrência alegando que teve sua imagem exposta sem autorização e vem sendo alvo de comentários ofensivos e difamatórios.

LEIA NOTA NA ÍNTEGRA

NOTA À IMPRENSA

Diante dos fatos ocorridos no último dia 12 de outubro de 2025, na cidade de Nova Maringá – MT, e da repercussão que se seguiu, esta manifestação, por meio da defesa, tem por objetivo esclarecer que o ex-noivo não esteve presente no local em nenhum momento, na data dos acontecimentos, ele se encontrava em viagem profissional ao Estado do Rio Grande do Sul desde a manhã de domingo, totalmente alheio à situação que veio a público.

Os acontecimentos que vieram a público tiveram origem em atitudes profundamente reprováveis, marcadas pela quebra de confiança, pelo desrespeito e pela ausência de qualquer senso de responsabilidade moral ou religiosa, a conduta dos envolvidos afrontou valores essenciais não apenas de um relacionamento, mas também de uma comunidade inteira, que se viu traída por quem deveria agir com retidão e exemplo.

As consequências dessa postura ultrapassaram o âmbito pessoal, atingindo famílias, amizades e a fé de muitas pessoas que assistiram, consternadas, atitudes conscientes e absolutamente injustificáveis.

Diante disso, a defesa reitera o apelo à sociedade e à imprensa para que cessem imediatamente a divulgação e o compartilhamento de conteúdos vexatórios, ofensivos ou difamatórios, em respeito à honra, à dignidade e à privacidade dos envolvidos.

Embora reconheçamos que o direito de informar seja legítimo, ele encontra limites éticos e constitucionais que nem sempre têm sido observados, resultando em exposições indevidas e na violação de bens jurídicos protegidos pela Constituição Federal, pelo Marco Civil da Internet (Lei nº 12.965/2014) e pelo Código Penal.

Ainda, informa que a família já manteve contato com a Polícia Civil e se colocou integralmente à disposição para prestar todos os esclarecimentos necessários, bem como para acrescentar fatos novos de que teve conhecimento após os acontecimentos.

Por fim, manifesta sua plena confiança na atuação da Polícia Civil e do Poder Judiciário, para que, o mais breve possível, todos possam retomar suas vidas sem ter de reviver, reiteradamente, um episódio que causa dor aos envolvidos, familiares e a toda comunidade católica.

MARCIO GOLICZESKI

 

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