Terça-feira, 12 de Agosto de 2025
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,45
euro R$ 6,33
libra R$ 6,33

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,45
euro R$ 6,33
libra R$ 6,33

Polícia Terça-feira, 02 de Abril de 2024, 18:30 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Terça-feira, 02 de Abril de 2024, 18h:30 - A | A

LEMBRANDO CASO EMILLY

Alunos do ensino médio do Pedra 90 fazem ato contra feminicídios em Cuiabá

Manifestação teve como pano de fundo o conteúdo didático ministrado no mês de março pelas professoras de Sociologia e Filosofia, além da morte brutal de Emilly Bispo, assassinada em uma rua do bairro

SABRINA VENTRESQUI
Da Redação

Os alunos do ensino médio da Escola Estadual Rafael Rueda, no bairro Pedra 90, em Cuiabá, realizaram um ato contra os crimes de feminicídio nesta terça-feira (2). Empunhando cartazes com palavras de ordem, os estudantes engrossaram o coro contra a violência de gênero.

LEIA MAIS: Delegada lista religião, machismo e distinção de papéis como fatores que tornam Estado "campeão"

"Somos o grito das que não estão mais aqui", traz os dizeres de um dos cartazes com a foto de Emilly Bispo, assassinada a facadas pelo ex-companheiro na frente do filho de 4 anos, no bairro, em 2023. “A violência destrói o que ela pretende defender: a dignidade da vida e a liberdade do ser humano. Disque 180”, diz outro.

A manifestação teve como pano de fundo o conteúdo didático ministrado no mês de março pelas professoras de Sociologia, Lívia Cairus, e de Filosofia, Giselma Lemes, e o feminicídio brutal de Emilly Bispo. O crime ocorreu no bairro Pedra 90, em março do ano passado, e completou um ano no último dia 16.

Além do assassinato de Emilly, Mato Grosso registrou outros 45 feminicídios em 2023 e amarga no primeiro lugar no ranking nacional como o estado que mais mata mulheres.

Diante do cenário violento no Estado e de relatos de violência doméstica na família dos alunos, as professoras idealizaram o projeto 'Marco Contra a Violência Doméstica”, que conscientiza os estudantes sobre a Lei Maria da Penha e contaram a história de mulheres inspiradoras durante as aulas das disciplinas.

A professora Lívia Cairus, uma das idealizadoras, afirmou que a experiência foi recompensadora.

“Ver os alunos empenhados na atividade foi gratificante, principalmente vendo que a educação ultrapassou os muros da sala de aula, já que o ato foi inteiramente protagonizado pelos alunos”, disse à reportagem.

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM  e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.

Galeria de Fotos

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros