O veto do vice-governador Carlos Fávaro (PSD) à Lei que garantiu a Revisão Geral Anual (RGA) aos servidores do Poder Judiciário foi um ato de desespero. Fávaro, legalmente, usou as prerrogativas de governador em exercício para mostrar que o Executivo está disposto ao “enfrentamento” e para mostrar também a urgência de conseguir dos Poderes o apoio para negociar com os servidores estaduais, que prometem greve geral se não houver a recomposição.
O tiro pode ter saído pela culatra. Presidente do Tribunal de Justiça, o desembargador Paulo da Cunha espera que o veto seja derrubado na Assembleia Legislativa. O mesmo defende o presidente da Casa de Leis, deputado Guilherme Maluf (PSDB), em nome da independência e harmonia entre os Poderes.
Nesse contexto, os servidores do TJ talvez não precisem de grandes esforços para conseguir derrubar o veto. Mas é bom lembrar que o governo tem maioria no Legislativo, e pode ocorrer com o veto o mesmo que com o projeto de terceirização de serviços do Detran, que, mesmo sob protesto dos servidores do órgão, foi aprovado pela base governista.
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