Intencional ou casualmente, o silêncio do diretor de infraestratura da Agecopa, Carlos Brito, após o entrevero com o presidente da autarquia, Ego Morales, foi a melhor coisa que teria que fazer até o momento. Primeiro, deu um gesto sereno de quem não provocou nem alimentou a guerra. Segundo, deixou que Ego fosse morrendo atolado no seu próprio veneno. A edição da portaria esvaziando Brito, quando nada, foi a melhor prova do que o diretor de infraestrutura disse na audiência da Assembleia: Ego age, de fato, como um déspota na Agecopa. Além do mais, em suas desvairadas entrevistas, no desespero de forçar sua versão dos fatos, Ego mostrou toda a sua capacidade de manipular e distorcer o que não se sustenta numa olhada rápida nos vídeos da audiência. O governador Silval Barbosa agora ficou numa situação muito complicada: se der a cabeça de Brito, como deseja Ego, vai compactuar com a retaliação e os atos tresloucados do "amigo", e ainda pode complicar sua relação com a Assembleia, que começa a ser apaziguada, uma vez que José Riva já avisou que não aceita a degola de Brito. Se não der, talvez perca o pouco controle que lhe resta sobre o ex-todo-poderoso do Paiaguás, o que pode ser muito perigoso no estado mental de Ego atualmente!
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