O Conselho de Transição do Sul, apoiado pelos Emirados Árabes Unidos, disse que os ataques ocorreram na província de Hadramout, no Iêmen. Não ficou imediatamente claro se houve vítimas dos ataques, que aumentam ainda mais as tensões na nação devastada pela guerra e colocam em risco uma frágil coalizão liderada pela Arábia Saudita que tem lutado contra os rebeldes houthis apoiados pelo Irã no norte do país há uma década.
Amr Al Bidh, um representante especial de relações exteriores do Conselho, disse em um comunicado à Associated Press que seus combatentes estavam operando no leste de Hadramout na sexta-feira após enfrentarem "múltiplas emboscadas" de homens armados. Esses ataques mataram dois combatentes do Conselho e feriram outros 12, disse Al Bidh.
Os ataques aéreos sauditas aconteceram depois disso, acrescentou.
O Conselho descreveu suas operações na área como uma busca por um homem procurado e uma tentativa de cortar o contrabando através da região.
Avisos sauditas precedem ataques
Faez bin Omar, um membro líder de uma coalizão de tribos em Hadramout, disse à AP que acreditava que os ataques serviram como um aviso ao Conselho para retirar seus combatentes da área. Uma testemunha dos ataques, Ahmed al-Khed, disse ter visto veículos militares destruídos posteriormente, que seriam pertencentes a forças aliadas ao Conselho.
O canal de satélite do Conselho, AIC, exibiu o que parecia ser imagens de telefone celular que descreveu como mostrando os ataques. Em um vídeo, um homem falando podia ser ouvido culpando o ataque a aeronaves sauditas.
Funcionários na Arábia Saudita não responderam a um pedido de comentário da AP. Na quinta-feira, o reino pediu aos separatistas apoiados pelos Emirados no sul do Iêmen que se retirassem.
O Conselho se moveu no início deste mês para as províncias de Hadramout e Mahra, no Iêmen. Isso expulsou forças afiliadas às Forças de Escudo Nacional apoiadas pela Arábia Saudita, outro grupo na coalizão que luta contra os houthis.
Aqueles alinhados com o Conselho têm cada vez mais hasteado a bandeira do Sul do Iêmen, que foi um país separado de 1967 a 1990. Manifestantes se reuniram na quinta-feira na cidade portuária de Aden, no sul, para apoiar forças políticas que pedem que o Sul do Iêmen se separe novamente do Iêmen. Fonte: Associated Press.
*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.
(Com Agência Estado)
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