O governo do Líbano é acusado de negligência na explosão e está à beira de uma crise humanitária após a destruição de estoques de comida e remédios. O comando do país enfrenta manifestações nas ruas. Na sexta-feira (7), Michel Aoun, disse que a tragédia pode ter sido causada "por intervenção externa", citando a hipótese de "um míssil".
Neste domingo (9), o presidente do país árabe prometeu combater a corrupção e empreender reformas após a destruição, em uma tentativa de responder ao cenário. Ele recebeu declarações de condolências na reunião, mas também ouviu cobranças para uma investigação internacional sobre o ocorrido.
"Ninguém está acima da lei. Comprometi-me com cada cidadão libanês que toda pessoa cuja participação ficar comprovada será responsabilizada em conformidade com a legislação libanesa vigente", disse.
A teleconferência foi transmitida pelo presidente Jair Bolsonaro pelas redes sociais. Bolsonaro prometeu enviar ajuda humanitária ao país e afirmou que negocia o envio de uma equipe multidisciplinar para colaborar com a perícia técnica. Ele convidou o ex-presidente Michel Temer para chefiar a missão brasileira no Líbano.
(Com Agência Estado)
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