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Mundo Sábado, 02 de Julho de 2022, 14:45 - A | A

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Sábado, 02 de Julho de 2022, 14h:45 - A | A

Ministro de Relações Exteriores da China visita Mianmar em meio a protestos

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, chegou neste sábado (2) a Mianmar, em sua primeira visita ao país desde que os militares tomaram o poder no ano passado. Wang Yi participará da reunião do grupo Cooperação Lancang-Mekong com representantes do país e também do Laos, Tailândia, Camboja e Vietnã. O encontro será realizado na cidade de Bagan.

O grupo é uma iniciativa liderada pela China que inclui os países do Delta do Mekong, uma fonte potencial de tensões regionais devido ao aumento do número de projetos hidrelétricos que estão elevando preocupações sobre danos ambientais. A China construiu dez barragens ao longo do trecho superior do Mekong, área que chama de Langcang.

O porta-voz do governo militar de Mianmar, o major-general Zaw Min Tun, disse em entrevista coletiva na sexta-feira, dia 1º, na capital Naypyitaw, que a presença dos ministros de Relações Exteriores na reunião era um reconhecimento da soberania do país e seu governo. Opositores protestaram, argumentando que o encontro é uma violação dos esforços de paz na região.

Segundo o major-general, os ministros assinarão memorandos de entendimento e contratos, sem dar mais detalhes sobre os temas. Não está claro se Wang se reunirá com o general sênior Min Aung Hlaing, chefe do governo militar.

Militares de Mianmar tomaram o poder do governo eleito de Aung San Suu Kyi em 1º de fevereiro de 2021, o que foi rapidamente sucedido por protestos não violentos em todo o país. As manifestações desencadearam resistência armada, considerada por alguns especialistas da ONU como guerra civil. Segundo uma lista compilada pela Associação de Assistência para Prisioneiros Políticos, 2.053 civis morreram na repressão ao movimento de resistência.

A China é o maior parceiro comercial de Mianmar e um antigo aliado. Tem investido bilhões de dólares em minas, oleodutos e gasodutos de Mianmar e outras infraestruturas. Também é seu principal fornecedor de armas, juntamente com a Rússia. Pequim recusou-se a condenar a tomada de poder do exército e diz que segue uma política de não ingerência nos assuntos de outros países.

O ministro das Relações Exteriores do governo paralelo de Mianmar, que se opõe à decisão do conselho militar, protestou contra a reunião de Bagan. Em comunicado, disse que a realização da reunião dos ministros das Relações Exteriores se opõe a um plano de paz da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean). Fonte: Associated Press.

(Com Agência Estado)

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