Aproximadamente mil estudantes chilenos deram início a uma nova marcha nesta quarta-feira pela educação gratuita e de qualidade, enquanto o governo analisa as exigências feitas pelo movimento estudantil para iniciar um diálogo entre as partes.
A presidente da Confech (Confederação de Estudantes do Chile), Camila Vallejo, disse ao jornal "La Tercera" que os protestos precisam ter continuidade, uma vez que, sem um mecanismo de pressão, o governo não dá atenção aos estudantes.
A mobilização, que está acontecendo de forma pacífica, se concentrou na frente da Universidade de Santiago, localizada na avenida Libertador General Bernardo O'Higgins, mais conhecida como Alameda, principal via da cidade, e deve seguir por alguns quarteirões até o parque Almagro.
O parque, localizado a cerca de dez quadras da sede do governo chileno, o Palácio La Moneda, abrigará um ato cultural realizado pelos manifestantes. O percurso foi autorizado pela Prefeitura de Santiago.
Há cerca de quatro meses, estudantes e funcionários do setor educacional realizam protestos para pedir um sistema de ensino acessível e de qualidade no país.
No próximo dia 30, acaba o prazo para que o Executivo chileno envie ao Congresso o projeto de orçamento para o próximo ano, para, em seguida, entregar as projeções oficiais para 2012.
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