A cratera surgiu no sábado, 30, a aproximadamente 600 metros de uma região povoada e de um centro de saúde da cidade de Tierra Amarilla, localizada a 800 km de Santiago. Segundo autoridades locais, a medida inicial do buraco foi de 25 metros de diâmetro, mas continuou aumentando nos dias seguintes - o que causou um nível de preocupação adicional.
O prefeito de Tierra Amarilla, Cristóbal Zúñiga, afirmou que os deslizamentos de terra que alargam a cratera podem ser ouvidos de perto do local. Ele pediu apoio federal para investigar a origem e as causas do aparecimento da cratera, bem como os riscos de que um evento similar possa voltar a acontecer em outra área da cidade.
A região em que está localizada a cratera é cercada por áreas de mineração - que autoridades políticas acreditam que podem estar ligadas ao fato. A cratera, por exemplo, surgiu nas imediações da mina de Alcaparrosa, que pertence a empresa de mineração Candelaria.
"É um medo que sempre tivemos como comunidade, o fato de estarmos cercados por jazidas de mineração" e trabalhos subterrâneos, disse Zúñiga a jornalistas.
O Serviço Nacional de Geologia e Mineração do Chile, vinculado ao Ministério de Mineração, disse no Twitter que enviou seus especialistas à área para avaliar a situação e fazer recomendações.
O fato reavivou o temor de muitos dos habitantes da região de que a terra possa ceder e engolir casas. No entanto, o governador regional do Atacama, Mario Vargas, afirmou que investigações de universidades locais descartaram essa possibilidade, e que eventos como o deste sábado já ocorreram antes. "Esta não é a primeira vez que algo assim acontece", disse.
Representantes da mineradora Candelaria declararam que desconhecem as causas do surgimento da cratera e que colaboram com as autoridades para apresentar uma explicação.
(Com Agência Estado)
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