O Gabinete de Segurança de Israel aprovou um plano para tomar a Cidade de Gaza, na Faixa de Gaza, segundo o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. A decisão, tomada na madrugada desta sexta-feira, 8 (pelo horário local), marca mais uma escalada da ofensiva de Israel contra o território palestino, lançada em resposta ao ataque do Hamas no dia 7 de outubro de 2023.
Em comunicado publicado no X, embora tenha reiterado que "Israel tem o direito de se defender contra o terror do Hamas", Merz expressou ceticismo sobre os rumos da estratégia militar adotada pelo governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. "O novo impulso militar aprovado pelo gabinete de segurança de Israel torna cada vez mais incerto como esses objetivos serão alcançados", afirmou.
O chanceler também destacou que as prioridades da Alemanha seguem sendo a libertação dos reféns e as negociações por um cessar-fogo. Para Merz, o "desarmamento do Hamas é imperativo" e o grupo não pode ter nenhum papel em Gaza no futuro.
No comunicado, o governo alemão manifestou "profunda preocupação com o sofrimento da população civil em Gaza" e alertou que, com a ofensiva planejada por Israel, "o governo israelense assume ainda mais responsabilidade do que antes para garantir o fornecimento de suprimentos necessários aos civis". Merz exigiu que Israel permita acesso abrangente para ajuda humanitária, inclusive para organizações da ONU e outras instituições não estatais.
Além disso, a Alemanha fez um apelo direto para que Israel "se abstenha de tomar quaisquer medidas adicionais rumo à anexação da Cisjordânia".
(Com Agência Estado)
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