Segundo o comunicado divulgado nesta sexta-feira, 8, Putin afirmou que Moscou valoriza o "papel construtivo" desempenhado pela China na busca de uma solução política para a guerra na Ucrânia e garantiu que a parceria estratégica de coordenação entre Rússia e China "não mudará sob nenhuma circunstância".
Xi Jinping lembrou que "problemas complexos não têm soluções simples". O presidente chinês afirmou ainda que "independentemente das mudanças na conjuntura, a China manterá sua posição consistente, incentivando a paz e promovendo o diálogo". O governo chinês também declarou que vê com "bons olhos" os contatos entre Rússia e EUA, apoia a melhora das relações entre os dois países e o avanço do processo de solução política da crise ucraniana.
Em meio à movimentação diplomática, o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, publicou nesta sexta no X que teve uma conversa "muito boa e detalhada" sobre Ucrânia com Putin. Modi disse ainda que os dois revisaram o andamento da pauta bilateral e reafirmaram o compromisso de parceria estratégica entre Índia e Rússia. "Aguardo com expectativa receber o presidente Putin na Índia ainda este ano", escreveu.
Tarifas
Além da crise na Ucrânia, os líderes do Brics têm sinalizado, nos últimos dias, a intenção de manter contato frequente diante da imposição de tarifas comerciais pelos Estados Unidos. Na quarta-feira, 6, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que ligaria para Xi, Modi e outros líderes do bloco para discutir uma resposta conjunta à escalada tarifária americana. Na quinta, 7, o brasileiro conversou por telefone com o primeiro-ministro indiano.C
(Com Agência Estado)
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