A desembargadora Maria Helena Póvoas, presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), resumiu em poucas palavras o imbróglio do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) que se arrasta há oito anos em Cuiabá e Várzea Grande. Com as obras ainda inconcluídas e na iminência de ser substituído pelo Ônibus de Trânsito Rápido (BRT, em inglês), para a magistrada, o VLT não passa de um assunto que traz chateação à população cuiabana.
"Esse assunto já deu muito pano para manga do ponto de vista de chateação para o povo cuiabano, essa que é a verdade", disparou a desembargadora na última sexta-feira (24).
Segundo a presidente do TJ, além de não se envolver na infindável disputa entre o defensor do VLT, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), e o entusiasta do BRT, governador Mauro Mendes (UB), ela sequer se atualiza sobre o andamento do imbróglio que alcançou diversas instâncias judiciais.
"Isso é uma prerrogativa de quem já tem mais de 50 anos, é não ler o que dá chateação para gente", brincou a magistrada.
A população, por outro lado, segue sem uma definição. As obras do BRT, que já foram licitadas, foram suspensas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) a pedido da prefeitura. Na decisão, o ministro Aroldo Cedraz afirmou que o governo do Estado poderia estar se "esquivando" da competência da Corte ao apressar o procedimento de licitação do BRT.
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Em julho, capítulos importantes dessa novela que se arrasta há anos devem acontecer em Cuiabá. Uma delas é a Conferência Municipal sobre o Modal de Transporte VLT X BRT, convocada por Emanuel Pinheiro, para discutir os modais de transporte. O evento acontece um dia antes da visita de deputados federais da Comissão de Viação e Transportes, que aprovaram vistoria in loco nas obras do VLT abandonado.
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Carlos Nunes 27/06/2022
Pois é, a desembargadora tá certa, uai. A obra do VLT era pra ficar prontíssima em 2014. Ainda me lembro do tio Silval aparecendo na TV dizendo: podem deixar que termino a obra ANTES da Copa começar. A Copa terminou, levamos 7 X 1 da Alemanha e nada do VLT. Nesse momento todos os Órgãos fiscalizadores (municipais, estaduais e federais), dos 3 Poderes, deviam exigir explicações do tio Silval. CADÊ O VLT? O imbróglio do VLT começou há 1 década. ..só perdeu pro nosso Hospital Central, parado na construção há 3 décadas.
1 comentários