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Justiça Quinta-feira, 09 de Fevereiro de 2023, 16:11 - A | A

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Quinta-feira, 09 de Fevereiro de 2023, 16h:11 - A | A

SEGUNDO INVESTIGAÇÕES

Servidor afastado e ex-secretário eram "líderes" de esquema fraudulento de compra de medicamentos

De acordo com a documentação que embasou as ordens judiciais, Célio Rodrigues e Eduardo Vasconcelos patrocinaram a compra fraudulenta de unidades do medicamento Midazolan junto à empresa Remocenter Remoções e Serviços Médicos Ltda

RAYNNA NICOLAS
Da Redação

As investigações da Polícia Civil apontam que o ex-secretário de Saúde de Cuiabá, Célio Rodrigues e um dos diretores da Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP), Eduardo Vasconcelos, atuavam como 'cabeças' do esquema que resultou no desvio de R$ 1 milhão dos cofres da saúde pública da Capital. Ambos foram alvos de mandados de busca e apreensão durante a Operação Hypnos, deflagrada nesta quinta-feira (9). Além da busca domiciliar, também foi cumprida a prisão de Célio Rodrigues e o afastamento de Eduardo da ECSP. 

De acordo com a documentação que embasou as ordens judiciais, Célio Rodrigues e Eduardo Vasconcelos patrocinaram a compra fraudulenta de unidades do medicamento Midazolan junto à empresa Remocenter Remoções e Serviços Médicos Ltda que, na realidade, seria uma empresa fantasma. A suspeita é de que os medicamentos nunca tenham sequer existido em estoque. 

A transferência de R$ 1 milhão foi liberada antes da emissão de qualquer documento fiscal a partir das senhas bancárias de Célio e Eduardo no âmbito de conta corrente pertencente à Secretaria Municipal de Saúde (SMS). 

Segundo narra o documento, depois da transferência, a Remocenter emitiu nota no valor de pouco mais de R$ 1 milhão indicando a compra de nove mil unidades de Midazolan, a um custo de R$ 111,12 cada. Depois, a nota foi retificada e passou a indicar a compra de dezenove mil unidades de midazolan, a um custo de R$ 52,63, mantendo o custo total de R$ 1,08 milhão. 

O pagamento realizado ante a ausência de comprovação fiscal, a alteração no documento fiscal e os indícios de que os medicamentos nunca existiram embasaram a Operação Hypnos que mirou, além de Célio e Eduardo, uma terceira servidora da Saúde de Cuiabá, Nadir Ferreira Soares Camargo da Silva, também afastada nesta quinta-feira; os empresários Mônica e Maurício Miranda e uma pessoa identificada como João Bosco da Silva, que teria sido utilizado como laranja no esquema. 

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