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Justiça Quarta-feira, 05 de Abril de 2023, 10:45 - A | A

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Quarta-feira, 05 de Abril de 2023, 10h:45 - A | A

ÁUDIOS SIGILOSOS

Promotor de Mato Grosso réu por "vazar áudio" à Globo será ouvido no dia 14

Decisão é do juiz Marcos Faleiros, da 11ª Vara Criminal de Cuiabá

ALEXANDRA LOPES
Da Redação

A 11ª Vara Criminal de Cuiabá marcou para o dia 14 de abril o interrogatório do ex-coordenador do Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), promotor Marco Aurélio de Castro, como réu suspeito de “vazar” conversas sigilosas do ex-governador Silval Barbosa (sem partido) e do e desembargador Marcos Machado à impressa, em 2015.  O promotor será interrogado após as depoimentos das testemunhas.

As oitivas começam em abril e podem seguir até maio.

“Carlos Roberto Zarour Cesar (promotor), para os dias 04 ou 11 de abril de 2023, a partir das 14h00min, por videoconferência; e Marcos Bulhões dos Santos (promotor) para os dias 28 de abril de 2023, a partir das 17h ou 02 de maio de 2023, a partir das 17h, por videoconferência. Considerando que é de interesse da Justiça e das partes a realização da oitiva das testemunhas de forma a garantir o exercício pleno do direito de defesa, bem como para que não haja inversão dos depoimentos das testemunhas; DESIGNO audiência para oitiva da testemunha de acusação: - Marcos Henrique Machado para o dia 14 de abril de 2023 às 14h00”, traz trecho da decisão do juiz Marcos Faleiros.

LEIA MAIS: Promotor de Mato Grosso vira réu por vazar áudio de desembargador à filiada da Globo

Conforme noticiou o HNT, o promotor Marco Aurélio de Castro foi denunciado pelo Naco (Núcleo de Ações de Competência Originária), do Ministério Público Estadual (MPE), pela suspeita de ter repassado à TV Centro América, afiliada da Rede Globo, áudios captados entre o desembargador Marcos Machado e o ex-governador Silval Barbosa na operação Arqueiro, que levou para a prisão a ex-primeira-dama do Estado, Roseli Barbosa.

A Arqueiro foi deflagrada em abril de 2014. Investigações apontaram o desvio de R$ 8 milhões em convênio da Setas. As fraudes teriam ocorrido entre 2011 e 2014, período em que a ex-primeira-dama estava à frente da pasta.

De acordo com a denúncia, mesmo em período de férias, Marco Aurélio de Castro “exigiu do policial militar que lhe fosse entregue, apenas um CD-ROM com aquelas conversas [entre Silval e o desembargador], sem qualquer relatório ou documento que pudesse acompanhá-lo”.

No mesmo dia, conforme apurado, o CD desapareceu dos arquivos da coordenação. À noite, os diálogos foram exibidos com exclusividade em um telejornal da TV Centro América. O diálogo telefônico entre desembargador Marcos Machado e o ex-governador foi apurado pelos órgãos correcionais da Magistratura, que afastou qualquer ilegalidade na postura do magistrado.

 

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