O juiz Luís Augusto Veras Gadelha, da Quinta Vara Criminal de Várzea Grande, homologou a prisão em flagrante de Ricardo Batista Ambrozio, número dois em comando da facção criminosa Primeiro Comando Capital (PCC) e converteu em preventiva. A decisão foi proferida durante audiência de custódia na tarde da última sexta-feira (4).
Ricardo foi preso em um supermercado de Várzea Grande, na noite de quinta-feira (3), depois que a esposa dele procurou a Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec) para fazer a segunda via dos documentos dos filhos, de 12 e 15 anos.
Diante da suspeita de que os documentos poderiam ser falsos, a Politec comunicou a Polícia Civil que procedeu às investigações, chegando até o suspeito, que estava foragido desde 2013.
Os policiais prosseguiram com as diligências até a residência do alvo, no bairro Costa Verde, em Várzea Grande. No local, as equipes policiais apreenderam uma pistola com a numeração raspada, três veículos automotores e diversos aparelhos celulares.
Ao analisar o caso, o magistrado concluiu que há provas e indícios suficientes dos crimes praticados por Ricardo. Citou, também, que o homem é de altíssima periculosidade e possuía, inclusive, um mandado de prisão em aberto em um processo que foi condenado a 16 anos de prisão. A prisão de Ricardo, segundo o juiz, é essencial para a manutenção da ordem pública.
“Pelo exposto, nos termos do art. 310, inciso II c/c o art. 311 e 312, todos do Código de Processo Penal, CONVERTO a PRISÃO EM FLAGRANTE delito do acusado RICARDO BATISTA AMBROZIO em PRISÃO PREVENTIVA”, traz trecho da decisão.
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