Prints divulgados pelo advogado e líder espiritual Luiz Antônio Rodrigues Silva revelam o tom 'picante' das conversas entre ele e as mulheres que o acusam de abuso sexual. O advogado, ex-controlador interno da Câmara Municipal de Santo Antônio de Leverger (34 km de Cuiabá) e liderança de um terreiro em Cuiabá, foi preso no dia 6 de setembro, acusado de abusar sexualmente de sete mulheres. No dia 8 de setembro, ele ganhou liberdade provisória.
Em uma das conversas, uma menina de 16 anos de idade pede que Luiz bata 'na bunda dela como bate no atabaque'. Outra mulher diz: '[sic] Mas hj bem que queria vc me ch*pando e me f*dendo bem gostoso como vc fala'. Em outra parte da conversa, a mulher envia uma foto nua ao líder espiritual e, na sequência, ele pede para vê-la de perto. A mulher afirma que está aguardando um convite de Luiz Antônio.
As conversas de conteúdo explicitamente sexual foram divulgadas no intuito de contestar a versão das vítimas, que alegam ter sido abusadas por Luiz Antônio. Segundo o ex-controlador interno, o grupo age motivado por vingança, após o rompimento dos relacionamentos casuais.
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Já na versão das vítimas, o advogado se valia da promessa de 'amparo espiritual' e de sua vulnerabilidade para consumar os abusos durante os 'atendimentos' realizados por ele.
A liberdade provisória do líder espiritual foi concedida pelo juiz João Bosco Soares da Silva, do Núcleo de Inquéritos Policiais (NIPO). A íntegra da decisão, contudo, não foi divulgada e o processo corre em segredo de justiça.
Depois de deixar a prisão, Luiz Antônio Rodrigues Silva gravou vídeo tratando o caso como uma 'situação inusitada' e afirma que os trabalhos no terreiro serão mantidos.
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