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Justiça Terça-feira, 23 de Janeiro de 2024, 17:55 - A | A

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Terça-feira, 23 de Janeiro de 2024, 17h:55 - A | A

CASO MAYLA

"Personalidade fria, calculista e extremamente violenta", diz juiz sobre empresário que matou transexual

Mayla foi morta a facadas e teve o corpo "desvoado" num matagal

RAYNNA NICOLAS
Da Redação

O juiz Fábio Petengill, da 2ª Vara Criminal de Lucas do Rio Verde (331 km de Cuiabá), referiu-se ao empresário Jorlan Cristiano Ferreira como 'frio, calculista e extremamente violento'. Ele é acusado de ter matado Mayla Martins a facadas na semana passada. Jorlan está preso preventivamente desde que passou por audiência de custódia no dia 17.

"Se a morte de Mayla decorreu de uma vendeta arquitetada pelo custodiado ou se deu-se por um rompante de ódio de um homem que durante a madrugada procurava satisfação sexual é algo que ainda se acha nebuloso, mas o certo é que o agir, qual seja a motivação, no ante e no pós crime, revelou uma personalidade fria, calculista e extremamente violenta, o que demonstra a pertinência na garantia da aplicação da lei e, especialmente, para garantia da ordem pública, diante da gravidade concreta do ato delituos", escreveu o juiz na decisão em que converteu a prisão. 

À polícia, Jorlan tentou alegar que no dia do crime, tentou tirar satisfações com Mayla sobre um suposto roubo. Prints extraídos dos celulares dos dois, no entanto, indicam um envolvimento sexual entre eles. Mayla era trans e tinha ido a Lucas do Rio Verde trabalhar como garota de programa. 

LEIA MAIS: Áudio revela momento em que empresário confessa assassinato de transexual a facadas; ouça

Ela já tinha, inclusive, relatado a pessoas próximas a perseguição que vinha sofrendo do cliente. Num áudio que circulou na semana passada, gravado por investigadores da Polícia Civil, Jorlan confessa o crime, mas dá uma versão totalmente diferente da história, descrevendo detalhes sobre a execução com tranquilidade.

"A capacidade de tirocínio, a ‘calma’ em executar todas essas manobras, inclusive usando o veículo de sua esposa e não o seu próprio, veículo esse que, posteriormente foi encaminhado a um lava jato, demonstram a concreta periculosidade do agente, o que aliado ao crime de ocultação de cadáver, evidenciam, inclusive, que ele não possuía a intenção de se entregar à autoridade policial, e pretendia enterrar o crime com o ‘sumiço’ da vítima, demonstrando o grau de concreto risco do agente à ordem social e à aplicação da lei penal", destacou o juiz.

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